Com Bruna Lima, Edoardo Ghirotto, Eduardo Barretto e João Pedroso de Campos

Bolsonaro alvo da PF: Saúde não identificou ataque hacker a sistema de vacina

Ministério da Saúde disse que colabora com investigações da Polícia Federal, que mais cedo mirou Jair Bolsonaro e prendeu ex-assessores

atualizado 03/05/2023 13:20

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Imagem colorida mostra uma pessoa sendo vacinada com uma agulha - Metrópoles Vinícius Schmidt/Metrópoles

O Ministério da Saúde afirmou nesta quarta-feira (3/5) que não identificou invasão externa ao sistema de imunização da pasta. O órgão disse também que colabora com as investigações da Polícia Federal (PF), que mais cedo deflagrou a operação Venire, que apura falsificação de dados de vacina da Covid e mira Jair Bolsonaro e prendeu cinco ex-assessores do ex-presidente.

“Todas as informações inseridas no sistema de registro de imunizações do SUS são rastreáveis e feitas mediante cadastro. Não há relato de invasão externa (sem cadastro) ao sistema do Ministério da Saúde que mantém rotina para a sua segurança e regularmente passa por auditoria”, disse o ministério em comunicado.

A pasta acrescentou que adota um entendimento alinhado à Controladoria-Geral da União, que no governo Lula revogou o sigilo de cem anos imposto ao cartão de vacina de Jair Bolsonaro.

Nesta quarta-feira (4/5), a PF deflagrou a operação Venire. Segundo a corporação, falsificaram dados de vacina da Covid o ex-presidente Jair Bolsonaro; sua filha mais nova, Laura Bolsonaro; Mauro Cid, um dos auxiliares de Bolsonaro presos; a esposa de Cid; e a filha de Cid.

O esquema foi descoberto a partir da quebra de sigilo de mensagens de Cid. O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro trocou mensagens pedindo a contatos de Duque de Caxias (RJ) que seu registro e de sua esposa, Gabriela Santiago Ribeiro Cid, fossem adulterados.

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