Com Bruna Lima, Edoardo Ghirotto, Eduardo Barretto e João Pedroso de Campos

Presidente da maior comissão da Alerj tem contas reprovadas pelo TRE

O deputado Rodrigo Amorim, presidente da CCJ da Alerj, foi derrotado em duas decisões do TRE-RJ em dezembro e janeiro

atualizado 09/02/2023 13:47

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Deputado Rodrigo Amorim defense homenagem à Marielle Franco Foto: Adriana Cruz/Metrópoles

O presidente da principal comissão da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Rodrigo Amorim, teve as contas de campanha reprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do estado (TRE-RJ). Novo comandante da Comissão de Constituição e Justiça da Casa, o bolsonarista foi derrotado em duas decisões do TRE em dezembro e janeiro.

Segundo uma decisão do TRE-RJ em 12 de dezembro, o deputado não explicou um gasto de R$ 148 mil na campanha, o que é irregular. Tampouco detalhou uma despesa de R$ 46 mil no aluguel de um imóvel na eleição. A maior parte do dinheiro usado por candidatos é de dinheiro público, obtido via fundo eleitoral ou fundo partidário.

A defesa de Amorim recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os advogados do bolsonarista alegaram que o gasto de R$ 148 mil foi um erro “meramente formal”, e apresentaram documentos que comprovariam a regularidade do aluguel de R$ 46 mil.

A Justiça Eleitoral aprovou a locação do imóvel, mas manteve a reprovação das contas de Amorim pela despesa de R$ 148 mil. A confirmação da decisão foi publicada no último dia 21.

Procurada, a assessoria do deputado informou que aguarda uma decisão do TSE e reafirmou a regularidade das contas de campanha de Rodrigo Amorim.

(Atualização às 13h50 do dia 9 de fevereiro de 2023: Em nota à coluna, a assessoria jurídica do deputado Rodrigo Amorim informou que a desaprovação de contas se deu devido ao atraso da entrega da nota fiscal referente ao gasto de R$ 148 mil na campanha.

“Não há aplicação de qualquer sanção ou devolução de valores. O departamento Jurídico já recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral. As questões pendentes relacionadas às despesas são ainda objeto de recurso”, diz a nota.)

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