Com Bruna Lima, Edoardo Ghirotto, Eduardo Barretto e João Pedroso de Campos

Por que senadores do PT e PSD não apoiam a CPI da Braskem

Jaques Wagner e Otto Alencar, senadores da Bahia, são contra CPI da Braskem

atualizado 05/10/2023 14:46

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Imagem colorida mostra homem de pé diante de casa abandonada por família em Maceió após terreno afundar por conta de mineração - Metrópoles Igo Estrela/Metrópoles

Os senadores baianos Jaques Wagner, do PT, e Otto Alencar, do PSD, articulam contra a CPI da Braskem, cujo objetivo é apurar a compensação devida pela empresa após o desastre ambiental em Maceió (AL).

O senador Renan Calheiros, de Alagoas, coletou as 45 assinaturas necessárias e agora pede que a CPI seja instaurada.

Wagner e Otto, respectivamente líder do governo e do PSD no Senado, pediram que seus correligionários não apoiassem a criação da CPI.

Primeiro, porque ela pode prejudicar a Odebrecht (hoje Novonor), controladora da Braskem e, consequentemente, ter efeito negativo na Bahia. Segundo, porque a sócia minoritária é a Petrobras, então as compensações devidas pelo desastre acabam onerando a estatal.

Por isso, apenas um senador do PT assinou o requerimento, Paulo Paim, do Rio Grande do Sul. Nenhum parlamentar do PSD endossou o pedido.

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