Com Bruna Lima, Edoardo Ghirotto, Eduardo Barretto e João Pedroso de Campos

Gasto do PL com instituto que desacreditou urnas passa de R$ 1,5 mi

PL fez mais dois pagamentos de R$ 225.000 cada para o Instituto Voto Legal, que produziu relatório desacreditando as urnas eletrônicas

atualizado 21/08/2023 15:23

Compartilhar notícia

O partido de Jair Bolsonaro ultrapassou R$ 1,5 milhão em gastos com o Instituto Voto Legal, contratado para produzir um relatório que desacreditava as urnas eletrônicas. O PL depositou mais duas parcelas, de R$ 225.000 cada, na conta da empresa do engenheiro eletrônico Carlos Rocha.

Os últimos pagamentos ao Instituto Voto Legal, feitos em dezembro de 2022 e em janeiro deste ano, apareceram no balanço financeiro que o PL enviou à Justiça Eleitoral. No total, a sigla pagou R$ 1.575.000 para a empresa.

Com base no relatório fraudulento, o partido pediu a anulação dos votos de 279 mil urnas eletrônicas usadas no segundo turno. O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, rejeitou a ação e multou o PL em R$ 22,9 milhões, por considerar que houve má-fé na formulação do documento.

Em outra ação, o TSE decidiu por 5 votos a 2 que Bolsonaro ficará inelegível por sua cruzada contra as urnas eletrônicas. O ex-presidente foi condenado, no dia 30 de junho, por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Bolsonaro não poderá disputar eleições por oito anos.

Compartilhar notícia
Tá bombando
Siga as redes do Guilherme Amado
Últimas da coluna
Compartilhar
Sair da versão mobile