Com Bruna Lima, Edoardo Ghirotto, Eduardo Barretto e João Pedroso de Campos

PF avalia que imunidade parlamentar evitou prisão de Carla Zambelli

Investigadores avaliam que havia elementos para pedir ao STF a prisão da deputada bolsonarista Carla Zambelli, do PL de São Paulo

atualizado 03/08/2023 11:11

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Deputada Carla Zambelli em entrevista na Câmara Hugo Barreto/Metrópoles

Investigadores da Polícia Federal (PF) avaliam que havia elementos para pedir a prisão da deputada bolsonarista Carla Zambelli nesta quarta-feira (2/8), não fosse a imunidade parlamentar. Zambelli foi alvo de um mandado de busca e apreensão, emitido por Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Já o hacker Walter Delgatti foi preso.

A Constituição prevê que parlamentares federais só podem ser presos em caso de crimes flagrantes e inafiançáveis. São inafiançáveis crimes como terrorismo, tortura, racismo, crimes hediondos e ação contra a ordem constitucional e o Estado Democrático. Se cumprir esses dois requisitos, a prisão do parlamentar ainda precisa ser confirmada por sua respectiva Casa Legislativa: Câmara ou Senado.

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"A impressão que eu tenho é de que estão tentando envolver o (ex) presidente Jair Bolsonaro através de mim", disse Zambelli

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Após a Polícia Federal cumprir mandado de busca e apreensão contra a deputada federal Carla Zambelli. A deputada faz declaração à imprensa no salão verde da Câmara dos Deputados

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Zambelli: "Não existe nenhuma, absolutamente nenhuma prova nem nada que tenha sido feito a pedido do presidente"

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Durante a coletiva, a parlamentar tentou proteger o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de acusações sobre envolvimento nos supostos crimes

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Zambelli na Câmara dos Deputados

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Zambelli chega para coletiva na Câmara dos Deputados

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Segundo Zambelli, os policiais federais recolheram dois celulares, o passaporte e um HD

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Após a Polícia Federal cumprir mandado de busca e apreensão contra a deputada federal Carla Zambelli, ela fez declaração à imprensa no Salão Verde

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A PF apura a inserção de mandados de prisão falsos no sistema judicial. Delgatti afirmou à corporação que cometeu esses crimes a pedido de Zambelli, com vistas a contestar a Justiça do país. A PF identificou que assessores de Zambelli repassaram R$ 13,5 mil a Delgatti.

Segundo o hacker, a deputada também intermediou um encontro dele com o então presidente Jair Bolsonaro. Na reunião no Palácio da Alvorada, Bolsonaro perguntou se Delgatti conseguiria invadir as urnas eletrônicas, de acordo com o depoimento.

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