Ciro Gomes não quis permanecer no Brasil durante a posse de Lula. O pedetista tomou um avião com sua mulher, a produtora cultural Giselle Bezerra, e passou a virada de ano em Milão.
Enquanto Ciro viajava pela Itália, o presidente do PDT, Carlos Lupi, tomava posse no cargo de ministro da Previdência do governo Lula. Lupi foi agraciado com a pasta por ter declarado voto no petista no segundo turno da eleição.
As viagens de Ciro para a Europa viraram piada no PT. Ninguém no partido perdoou a ida do pedetista a Paris antes do segundo turno da eleição de 2018, quando Bolsonaro derrotou Fernando Haddad.
Desde 4 de outubro, quando o PDT declarou voto em Lula no segundo turno, Ciro desapareceu. Até gravou um vídeo, a contragosto, anunciando a decisão partidária, mas não citou Lula nenhuma vez.
