O ministro da Defesa, José Múcio, e o comandante do Exército, Tomás Paiva, afirmaram a Lula nesta sexta-feira (15/6) que outros militares flagrados em conversas golpistas como o coronel Jean Lawand Junior, em troca de mensagens com Mauro Cid, terão o mesmo destino do militar: o afastamento das atividades para que fique à disposição da Justiça.
Nesta sexta-feira, o jornalista Robson Bonin publicou informações de um relatório da Polícia Federal com parte das conversas de Mauro Cid encontradas em seu celular. Numa delas, o então subchefe de Estado Maior do Planalto, coronel Lawand, defendia um golpe de Estado.
Logo cedo, ontem, Múcio telefonou para Lula e pediu uma audiência. O presidente disse a ele que iria para Goiás e talvez não conseguissem falar, mas a viagem foi cancelada e o encontro acabou ocorrendo de tarde. Foi na conversa que os dois disseram a Lula que este será o procedimento.
A avaliação no Ministério da Defesa é que a construção feita a partir da demissão do general Júlio Arruda permitiu que a notícia não se transformasse numa tempestade.
