Acendeu o alerta no bolsonarismo carioca com a falta de energia de Alexandre Ramagem em fazer oposição a Eduardo Paes.
Candidato escolhido pela extrema direita para fazer oposição a Paes, o deputado tem sido criticado por falta de contundência nas poucas críticas que faz ao prefeito.
Nesta semana, quando uma aliada de Paes, a deputada Lucinha (PSD), foi afastada pelo Órgão Especial do TJ fluminense, sob acusação de envolvimento com uma milícia da Zona Oeste, Ramagem mal esboçou reação. Quem foi às redes lembrar que ela é aliada de Paes foi Flávio Bolsonaro.
O temor no PL é que Ramagem não consiga transparecer ao eleitorado bolsonarista como alguém apto para ameaçar de verdade a reeleição de Paes e isso acabe abrindo margem para o surgimento de um azarão na direita.
Ou, no que seria um cenário de pesadelo para os extremistas, um segundo turno entre Paes e Tarcísio Motta (PSol), um dos pré-candidatos de esquerda no Rio — Dani Balbi, do PCdoB, também quer concorrer ao cargo.
