Com Bruna Lima, Edoardo Ghirotto, Eduardo Barretto e João Pedroso de Campos

Juízes e procuradores pedem adiamento de restrição sobre teletrabalho

Grupo de magistrados e integrantes do Ministério Público pediu suspensão de resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)

atualizado 26/01/2023 15:18

Compartilhar notícia

Juízes e integrantes do Ministério Público pediram ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que seja adiado o prazo para diminuir o uso de teletrabalho nos tribunais.

Uma resolução do CNJ de 22 de novembro de 2022, deu 60 dias para que os tribunais diminuíssem para 30% o percentual de servidores sob regime de teletrabalho. Antes, o limite era de 50% da força de trabalho.

A limitação impacta no trabalho dos juízes, procuradores e promotores porque, hoje, boa parte das audiências é feita de forma virtual.

O pedido ao CNJ é assinado pela Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) e outras entidades que compõem a Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas).

No documento, a Frentas pede que o prazo seja dilatado para que os tribunais estudem como implementar modelos híbridos, com videoconferências e audiências presenciais quando necessário.

Alguns tribunais já se adequaram à restrição imposta pelo CNJ. O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ-PB), por exemplo, publicou uma resolução em 20 de janeiro impondo que 70% dos servidores deem expediente de forma presencial.

Compartilhar notícia
Tá bombando
Siga as redes do Guilherme Amado
Últimas da coluna
Compartilhar
Sair da versão mobile