O governo projeta ter 21 dos 32 cargos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, o que daria uma vida difícil para a oposição conseguir ir além do palavrório dos ataques.
Mas nem toda a base confia nesse número. Um senador governista experiente, que já passou por três CPIs, alerta para o risco de se repetir o que houve na CPMI das Fake News. Naquela comissão, inaugurada em 2019, os partidos que não eram da base indicaram bolsonaristas de seus quadros, o que fez a CPMI ser majoritariamente governista.
A análise na base é que Arthur Lira deverá ser o fiel da balança, com grande ascendência sobre a escolha dos nomes da Câmara e, assim, exercendo papel fundamental para que o governo tenha maioria.
