O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, não conseguiu votar nesta quarta-feira (31/5) a medida provisória (MP) que recriou o Bolsa Família, aprovada na Câmara dos Deputados na terça-feira (30).
Irritado com o Palácio do Planalto, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, não assinou o envio da MP ao Senado a tempo para que ela fosse colocada em pauta, segundo senadores. A sessão do Senado teve início às 14h e foi suspensa às 18h31.
Após a publicação desta nota, Lira informou à coluna que assinou a MP e a enviou ao Senado assim que terminou a redação final, e negou que o trâmite da MP tenha sido atrasado intencionalmente.
Na Câmara, foi incorporado ao texto o auxílio gás, que constava em outra medida provisória que caduca no dia 2 de junho, sexta-feira. A manobra para manter o auxílio se deu porque houve um atraso na tramitação das MPs neste ano e muitas correm o risco de expirar.
O Senado precisa votar a MP do Bolsa Família até quinta-feira para que o auxílio gás com o valor integral do botijão continue valendo. A votação deve ficar para amanhã.
