O Republicanos do Rio de Janeiro indicou o ex-prefeito Marcelo Crivella para participar da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados. Quando governava a capital fluminense, Crivella mandou censurar uma história em quadrinhos que trazia um beijo gay entre dois personagens.
O caso ocorreu em setembro de 2019, durante a Bienal do Livro. Crivella cismou que a HQ “Vingadores: A cruzada das crianças” continha “conteúdo sexual para menores” e mandou o livro ser recolhido. A Bienal se recusou a cumprir a ordem do prefeito.
Antes de entrar na política, Crivella era uma estrela pop da Igreja Universal do Reino de Deus. O disco “O mensageiro da solidariedade”, gravado pelo bispo em 1999, conquistou certificado de platina duplo, segundo a Pro-Música Brasil. Isso significa que Crivella vendeu mais de 160.000 cópias do CD, o que seria equivalente, nos dias de hoje, a 320 milhões de streams de áudio e a 1,6 bilhão de streams de vídeo.