Com Bruna Lima, Edoardo Ghirotto, Eduardo Barretto e João Pedroso de Campos

CPI ignora bolsonarista e rejeita aliviar depoimento de general Heleno

Deputado bolsonarista alegou saúde fragilizada de general Augusto Heleno, ex-ministro de Bolsonaro, mas não conseguiu aliviar fala à CPI

atualizado 31/03/2023 7:04

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Ministro Augusto Heleno, do GSI, de terno e gravata. Ao fundo o que parece ser uma tela azul | Metrópoles Rafaela Felicciano/Metrópoles

A ala bolsonarista da CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal não conseguiu reduzir o desgaste do general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de Jair Bolsonaro. Neste mês, Heleno foi convocado pelos parlamentares para explicar sua participação nos atos golpistas de 8 de janeiro. O depoimento ainda não foi marcado.

Em uma reunião interna da CPI feita recentemente, um parlamentar bolsonarista alegou que Heleno estaria com a saúde fragilizada e pediu que a CPI transformasse a convocação em convite. Ou seja: tornasse a ida de Heleno opcional, uma vez que ele estaria disposto a falar. Na prática, o depoimento do general de 75 anos aconteceria da mesma forma, mas sob menos pressão e desgaste.

Os colegas reagiram à proposta e ressaltaram que o depoimento de Heleno era fundamental para esclarecer as ligações de auxiliares de Jair Bolsonaro com os atos golpistas. A convocação foi mantida.

Na quarta-feira (29/3), os repórteres Caio de Freitas Paes e Laura Scofield mostraram que o GSI comandado por Heleno recebeu uma pessoa presa no 8 de Janeiro e outras acampadas no QG golpista em frente ao Exército.

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