Com Bruna Lima, Edoardo Ghirotto, Eduardo Barretto e João Pedroso de Campos

Comando do Exército mantém punição de cadete negro da turma de G.Dias

Um ex-cadete negro da turma de Gonçalves Dias alega ter sido vítima de racismo e pede anulação a Lula de punição; Exército negou

atualizado 11/07/2023 21:19

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Reprodução

O Comando do Exército negou o pedido de anulação da punição de Maurício Nascimento, um ex-cadete negro da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) da turma do ex-chefe da Abin de Lula, o general Gonçalves Dias. Nascimento, como contou a coluna em abril, pediu a Lula e ao ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, a anulação de sua condenação em um processo administrativo disciplinar que foi alvo há 47 anos — segundo ele, injustamente.

O ex-cadete foi punido juntamente com outros nove cadetes. Um deles era o general Gonçalves Dias, ex-ministro do GSI. Nascimento alega que foi alvo de racismo, uma vez que G. Dias e outros cadetes brancos não sofreram pena de expulsão. Os cadetes foram acusados de colar em testes da Aman, o que Nascimento nega.

No documento enviado a Lula e a Almeida em abril, Nascimento disse que busca evitar a “eternização da injustiça”. O ex-cadete afirmou no pedido enviado a ao presidente e ao ministro que havia formalizado o pedido a Jair Bolsonaro, mas que o caso foi “acobertado” pelo ex-comandante do Exército Paulo Sergio Nogueira.

Em resposta ao requerimento enviado, em junho, ao presidente e ao ministro dos Direitos Humanos, o coronel Antônio Hervé Braga Júnior, subcomandante da Academia Militar das Agulhas Negras, informou que “o assunto em tela já se encontra esgotado na esfera administrativa” e disse que não havia “razão para reexame”.

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