Um aliado de Jair Bolsonaro monitora uma vez por semana o estado de espírito do ex-ministro Anderson Torres, preso desde janeiro por suspeita de participação na orquestração da tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro.
O objetivo é manter Bolsonaro informado se Anderson Torres segue firme na decisão de não fazer uma delação premiada. Os contatos são feitos por meio da esposa de Torres, Flávia Sampaio Torres.
Torres sente-se abandonado por Bolsonaro. Está deprimido e, segundo relatos, chora diariamente por não ver perspectiva de soltura. O ex-ministro tem dito que se tornou o “bode expiatório” do 8 de janeiro.
