A promessa do governo Lula de regulamentar o trabalho de entregadores que prestam serviços para aplicativos provocou uma fila por audiências no Ministério do Trabalho.
A pasta, chefiada pelo petista Luiz Marinho, passou a receber pedidos de empresas que querem apresentar modelos de negócios diferentes do iFood e do Rappi, as gigantes do mercado que entraram na mira do governo Lula.
Os ofícios das empresas geralmente pedem para o Ministério do Trabalho estudar o modelo de negócio alternativo e para considerar as ideias na proposta de regulamentação. Há um temor geral sobre qual será o projeto apresentado pelo governo e se todos os aplicativos serão enquadrados no mesmo regramento.
O ministério montou um grupo de trabalho para estruturar o projeto, mas não tem prazo para entregar o texto final. Enquanto isso, representantes do iFood e do Rappi estão rodando por Brasília para conversar com parlamentares sobre a oposição ao modelo de CLT para entregadores.
