O vice-presidente Geraldo Alckmin, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, sinalizou ao setor químico que está interessado em ampliar a capacidade brasileira de produzir gás natural.
Alckmin fez diversas perguntas sobre o tema ao se reunir com a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) e com representantes de 10 empresas do setor. Entre os presentes, estavam executivos da gigante alemã Basf e da companhia Yara, a maior produtora brasileira de fertilizantes.
No encontro, ocorrido na quarta-feira (11/1), Alckmin perguntou por que o preço do gás natural brasileiro não é competitivo e por que a oferta da matéria-prima é escassa diante das grandes reservas do país. Ele também quis saber quem regulamentava o mercado de gás natural.
A oferta de gás natural competitivo no Brasil é vista pelo setor como uma questão emergencial. O preço do gás natural extraído no país é até cinco vezes maior do que o valor da matéria-prima produzida nos Estados Unidos, usada como referência no mercado.
A Abiquim calcula que o setor químico teve déficit comercial de US$ 65 bilhões em 2022, o maior na história do Brasil.
