Um total de 26 bolsonaristas suspeitos de participarem dos atos terroristas no último dia 8 de janeiro serão liberados da cadeia, nesta quinta-feira (19/1), com uso de tornozeleira eletrônica.
Eles devem cumprir mais uma série de medidas alternativas à prisão, determinadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Segundo a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do Distrito Federal (OAB-DF), os suspeitos serão encaminhados ao Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (Cime) para posterior liberação.
Confira a lista dos presos que serão liberados com tornozeleira eletrônica, nesta quinta-feira:
Bolsonaristas serão soltos … by Metropoles
Às pessoas que tiveram liberdade provisória concedida, Moraes determinou uma série de medidas cautelares:
Depois dos atos terroristas que causaram a destruição de prédios da Praça dos Três Poderes, autoridades e órgãos abriram diversas frentes de investigação a fim de apurar se os ataques foram orquestrados por uma organização criminosa.
As diligências visam identificar: quem executou os delitos; as autoridades que se omitiram ou foram coniventes com as cenas de vandalismo; os instigadores e autores intelectuais do ato; e os financiadores. Para chegar a essas respostas, houve a abertura de diversos inquéritos, a coleta de depoimentos dos envolvidos e a efetivação de mais de mil prisões.
Logo após o vandalismo, as forças de segurança efetuaram cerca de 1,5 mil prisões em flagrante, em decorrência da participação nos atos.
Do total, 354 tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva; e os outros 220 conquistaram liberdade provisória com aplicação de medidas cautelares. Moraes pretende concluir as análises das 1.459 atas de audiências de custódia até a próxima sexta-feira (20/1).
Quem está preso preventivamente e for indiciado ou denunciado responde a todo o processo na cadeia. Não há prazo estipulado. A única exigência legal é que a prisão preventiva seja reavaliada a cada 90 dias.
Já leu todas as notas e reportagens da coluna hoje? Clique aqui.