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Subsecretária confirma que PMDF não fez planejamento para 8 de janeiro

A coronel da PM Cíntia Queiroz de Castro, subsecretária de Operações Integradas da SSP-DF, disse que falha foi do Departamento de Operações

atualizado 27/02/2023 18:50

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A subsecretária de Operações Integradas da Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), coronel Cíntia Queiroz de Castro, disse à Polícia Federal que a Polícia Militar do DF (PMDF) agiu de forma atípica ao não elaborar planejamento próprio para a manifestação do dia 8 de janeiro de 2023, que culminou na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes.

Em depoimento à PF, que investiga possível omissão ou conivência de autoridades diante dos atos antidemocráticos, a subsecretária disse que “é raro não ser elaborado planejamento próprio da PMDF”.

A coronel foi a responsável por elaborar o Protocolo de Ações Integradas da SSP-DF sobre as manifestações dos dias 7, 8 e 9 de janeiro. O documento detalhava quais eram as atribuições dos órgãos de segurança para manter a paz e a livre manifestação nas ruas da capital federal.

O protocolo da SSP-DF, segundo Cíntia, foi aprovado pelo então secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, e encaminhado, às 14h42 do dia 6 de janeiro, para todos os órgãos citados. Cada um deveria planejar e executar as atividades descritas.

Planejamento próprio

A subsecretária contou à PF que cabia à PMDF, através de planejamento próprio, reforçar o policiamento ostensivo e empregar tropas especializadas. O Departamento de Operações seria o responsável por esse serviço.

“Esclarece a declarante que normalmente os protocolos da Secretaria de Segurança Pública são recebidos pela Polícia Militar e elaborado planejamento próprio, descriminando especificamente o efetivo e a forma de atuação. É raro não ser elaborado planejamento próprio do órgão. Não se recorda outra vez que ocorreu desta forma. Que, como exemplo, no 07 de setembro de 2022 e na posse do presidente e do governador, foram feitos planejamentos próprio”, diz trecho do depoimento.

A subsecretária concluiu, durante o depoimento, que a falha da segurança foi do Departamento de Operações da PMDF.

Um dos batalhões que estavam de sobreaviso só foram efetivamente convocados às 15h do dia 8, quando os extremistas já haviam invadido os prédios.

“Não houve planejamento próprio por parte do Departamento de Operações da PMDF o qual manteve seu efetivo de sobreaviso e não empenhado no terreno, assim como unidades especializadas (a exemplo do choque montado) não tomaram conhecimento do plano”, disse.

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