Oitenta dias após as 1,2 mil prisões no acampamento golpista montado em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, a área permanece vazia, nesta quinta-feira (30/3).
Veja:
Prisões de extremistas completam 80 dias na volta de Bolsonaro ao Brasil e QG do Exército, que serviu de palco para o acampamento do grupo, permanece deserto | @Metropoles pic.twitter.com/wmoawCXRts
— Isadora Teixeira (@tr_isadora) March 30, 2023
O QG concentrou, por mais de dois meses, apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) que pediam intervenção do Exército contra a posse de Lula (PT) na Presidência da República.
Nesta quinta-feira (30/3), data do retorno de Bolsonaro ao Brasil, após ficar três meses nos Estados Unidos, a porta do QG amanheceu deserta, da mesma forma que ficou após a canetada do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a prisão de todos os extremistas ali acampados.
Ao todo, 294 suspeitos de participarem de atos antidemocráticos continuam presos — 86 mulheres e 208 homens.
Após a invasão e depredação do STF, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto, em 8 de janeiro de 2023, Moraes determinou a desocupação, em 24 horas, dos acampamentos nas imediações de quartéis-generais e unidades militares. O ministro também autorizou a prisão em flagrante de todos os acampados.
Em Brasília, em 9 de janeiro, 50 ônibus do sistema público de transporte ficaram mobilizados para levar presos os bolsonaristas acampados no QG. Os detidos foram encaminhados para a Academia da Polícia Federal e, depois, para os presídios — exceto idosos, pessoas com menos de 18 anos e mulheres com crianças.
Recepção de Bolsonaro
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro se concentraram no saguão do Aeroporto Internacional de Brasília, na manhã desta quinta-feira (30/3). O voo comercial da Gol que o trouxe de Orlando pousou às 6h36.
Veja imagens dos bolsonaristas:
