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Leandro Grass afirma que investimento em patrimônios imateriais subiu 1.100%

Leandro Grass acrescentou que instituto anunciará, neste ano, edital no valor de R$ 2 milhões para promover projetos de educação patrimonial

atualizado 19/05/2023 14:30

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Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass, anunciou que o órgão aumentará em 1.194% os investimentos em projetos para proteger os patrimônios imateriais do país. O fomento saiu de R$ 1,7 milhão, em 2022, para R$ 22 milhões, neste ano.

A informação foi divulgada em entrevista de Leandro Grass ao Metrópoles, nesta sexta-feira (19/5).

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Grass é ex-deputado distrital, com mandato entre 2018 e 2022
Nas eleições de 2022, foi o segundo mais votado na disputa pelo Palácio do Buriti
Leandro Grass concorreu à vaga de governador pelo Partido Verde (PV)
O ex-deputado perdeu a disputa, mas ganhou a Presidência do Iphan
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Metrópoles entrevista Leandro Grass, presidente do Iphan

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Grass é ex-deputado distrital, com mandato entre 2018 e 2022

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O ex-deputado perdeu a disputa, mas ganhou a Presidência do Iphan

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O presidente do Iphan detalhou que o Brasil tem 52 bens imateriais registrados junto ao instituto, como o forró, frevo, maracatu, o ofício dos mestres de capoeira, entre outros.

“Esses bens imateriais precisam ser protegidos. Como fazemos? Apoiando, formando novas lideranças, desenvolvendo projetos. Ano passado, no governo [de Jair] Bolsonaro, o investimento no imaterial era de R$ 1,7 milhão. Este ano, fomos para R$ 22 milhões [a serem aplicados ao longo de 2023]”, destacou Leandro Grass.

Confira a entrevista na íntegra:

O presidente do Iphan ressaltou que o investimento nos projetos é visto como um resgate de ações públicas nessa área. “É uma grande revolução, entendendo o patrimônio não de maneira dividida, mas tentando conjugar tudo isso em um grande resgate da política de patrimônio cultural, interagindo com outros países”, defendeu.

Na entrevista, Grass também falou sobre projetos voltados à educação patrimonial, em fase de recuperação na atual gestão. O Iphan deve ter o maior edital da história do órgão para promover essas ações, segundo o presidente.

“[Serão] cerca de R$ 2 milhões para promover projetos de educação patrimonial. Temos ações de conservação e restauração em todo o país. Estamos planejando iniciativas de restauro de sítios inteiros e desenhando um novo programa de investimento para centros históricos, envolvendo habitação, ocupação turística, comercial e cultural”, revelou Grass.

Concurso

O gestor também comentou sobre a convocação de integrantes do cadastro reserva do último concurso para o instituto, de 2018, com vigência até setembro deste ano, e da possibilidade de promoção de novo certame.

“O Iphan está presente nos 26 estados e no DF. Nossa presença nos territórios é o que permite a interação com a sociedade como um todo. No entanto, hoje, temos cerca de 1,2 mil servidores, além dos terceirizados, que chegam à casa dos 690. Mesmo assim, a demanda que o instituto tem é muito grande. Por isso, desenvolvemos diálogo com o Ministério da Gestão e da Inovação, para o novo concurso. […] Estamos tentando convocar ainda [os aprovados do] cadastro reserva”, completou.

8 de janeiro

O presidente do Iphan condenou os atos terroristas nas sedes dos Três Poderes, edifícios tombados. Para Leandro Grass, a violência não deixou apenas marcas físicas, com a destruição de bens, mas feriu o patrimônio do povo brasileiro.

“A Praça dos Três Poderes representa a democracia, a divisão dos Poderes e o equilíbrio das instituições. Quando se ataca tudo aquilo, atacam-se a própria democracia e o povo, porque quem sustenta tudo aquilo é a sociedade brasileira. Por isso, dizemos que foi um crime, um ato de terror e uma tentativa de golpe de Estado, porque, além de atentar fisicamente, atentou no significado que aquilo tudo carrega”, finalizou Grass.

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