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Metrópoles entrevista: secretária de Saúde do DF faz apelo pela vacinação

Lucilene Florêncio é secretária de Saúde do Distrito Federal desde 2022 e foi mantida à frente da pasta no segundo mandato de Ibaneis Rocha

atualizado 08/05/2023 17:50

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O Metrópoles entrevistou, nesta segunda-feira (8/5), a secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio. A entrevista foi transmitida ao vivo, no canal do Metrópoles no YouTube.

Durante a conversa, a secretária falou sobre o fim do estado de emergência da pandemia de Covid-19 — declarada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) na última semana. “Foi declarado o fim da pandemia, mas ela ainda existe. Podemos dizer que vivemos uma pandemia”, avaliou.

Em relação à vacinação, Lucilene afirmou que a vacinação contra a Covid-19, no DF, segue com cobertura abaixo do esperado. “Precisamos que a população compareça às nossas salas de vacina. Tendo feito a primeira e a segunda dose, a pessoa já está apta a tomar a bivalente”.

Assista à entrevista:

Rejuste de servidores

Em relação a um possível reajuste aos servidores da Saúde, além dos 18% sancionados pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) na última semana, Lucilene afirmou que não há previsão, mas defendeu o valor concedido pelo GDF.

“Estávamos há 8 anos sem nenhuma recomposição salarial. E eu prefiro que seja um valor dentro do possível e esse é o compromisso do governador Ibaneis. É o ideal? Não. Mas é o possível. Não há como termos reajustes além desses”, disse.

Ela ainda defendeu que a pasta precisa realizar novas contratações. Porém, segundo ela, além das ações já realizadas com o chamamento de aprovados em concursos, a secretaria enfrenta uma falta de interesse para algumas áreas.

“Há algumas especialidades que não há interesse do trabalhador. Posso citar a neonatologia e a anestesia”.

Filas

Atualmente, na Secretaria de Saúde, há 33 mil pessoas na fila por exame de imagem. Segundo a secretária, a pasta deve fazer uma “higienização” da fila. “Vamos ligar para todos os pacientes e ver quem realmente ainda está aguardando”, disse.

“São várias ações. Quando temos uma secretaria com magnitude da Secretaria de Saúde, temos demandas na atenção primária, na secundária, na atenção hospitalar. Então, estamos em um processo de reconstrução”. Segundo Lucilene, a pandemia foi a grande responsável pela demanda reprimida.

“O governo federal reconhece uma fila de 680 mil pessoas esperando cirurgia nas Secretarias de Saúde [do país]. Nós fomos a quarta unidade da Federação a entregar um plano de enfrentamento das filas de cirurgias eletivas. Vamos, agora, para a etapa de controle social e, depois, para o início da operação dos pacientes”, completou. No DF, segundo Lucilene, a fila por cirurgias na rede pública do DF é de 32 mil pessoas.

Lucilene assumiu a Saúde do DF em 6 de junho de 2022 e foi mantida à frente da pasta para a segunda gestão do governador Ibaneis Rocha (MDB).

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