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Girão pediu doações para Bolsonaro, mas só mandou R$ 1 em Pix

Em depoimento à PF, general Girão alegou que só teria doado R$ 1. Nas redes, ele fazia posts pedindo Pix ao ex-presidente Bolsonaro

atualizado 18/10/2023 17:00

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General Girão Reprodução

Investigação da Polícia Federal apontou que o deputado federal General Girão (PL-RN) fez postagens em redes sociais questionando os resultados das urnas e incitando um golpe de Estado. Além dos crimes analisados em inquéritos, uma das publicações chamou a atenção de investigadores. O relatório final foi apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (18/10).

O parlamentar pediu abertamente Pix em benefício do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com a legenda “o dinheiro é meu e faço o que quiser”. Em depoimento à PF, contudo, alegou que doou apenas R$ 1 ao ex-mandatário.

“Que enviou um real via Pix para auxiliar o ex-presidente Bolsonaro com pagamento de multas”, destacou a defesa do deputado, aos questionamentos da Polícia Federal. O inquérito policial contra General Girão foi aberto pela PF após autorização do ministro do STF Alexandre de Moraes, em 6 de julho de 2023.

Girão foi investigado por incitar o uso de violência após não concordar com os resultados das eleições de 2022.”O Estado brasileiro entrega aos militares o direito de usar a violência em seu nome para a defesa do Estado brasileiro”, gritava em frente ao 16º Batalhão do Exército em Natal.

Apoio a Bolsonaro

O discurso de Girão foi gravado em vídeo e publicado nas redes sociais nas últimas semanas de dezembro – próximo ao feriado religioso de Natal. Aproveitando a ocasião, Girão destacou que apoiadores de Bolsonaro deveriam acreditar em Papai Noel, que neste ano chegaria camuflado.

Apesar das falas, em depoimento, o general Girão disse que não tinha como dizer efetivamente o que as pessoas em frente aos quartéis queriam, mas, que no seu entendimento, “não era intervenção militar que elas pediam”.

O militar ainda afirmou que as postagens nas redes sociais não eram incentivo para o povo provocar ruptura institucional e que se tratavam apenas de opiniões de um parlamentar em uso das redes sociais para externar seu descontentamento de ativismo judicial praticado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Em mais de uma publicação, o general negou transparência nas urnas, das quais ele mesmo foi eleito. “Se não bastasse as eleições não terem sido limpas e transparentes”. O parlamentar defendeu que voltaria com a pauta do voto impresso e auditável no Congresso Nacional a partir do ano legislativo.

Em nota enviada pela defesa, Girão diz que “não vê nenhuma surpresa no relatório da Polícia Federal, tendo em vista ser mais uma etapa do processo a ser analisada pelo Ministério Publico Federal se caberá denúncia ou não.”

“Ratifica, ainda, que acredita na verdade e que as meras publicações que fez em suas redes sociais em novembro de 2022, não seriam suficientes para desencadear qualquer ato e tampouco o ocorrido no dia 08 de janeiro de 2023.”

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