O Governo do Distrito Federal (GDF) apresentou nova proposta a representantes da categoria dos professores, em reunião nesta quarta-feira (24/5). A greve dos educadores dura 21 dias.
A oferta do GDF mantém a incorporação da Gratificação de Atividade Pedagógica (Gaped) à remuneração dos profissionais da ativa, aposentados e pensionistas.
O benefício seria pago em seis parcelas até 2026. A novidade é que a incorporação começaria no segundo semestre de 2023, não em 2024, como proposto inicialmente. O impacto total seria de R$ 676 milhões.
A proposta será levada para avaliação dos professores, que poderão pôr fim à greve ou decidir mantê-la, em assembleia geral marcada para as 9h30 desta quinta-feira (25/5).
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Menos de 10% das escolas aderiram totalmente à greve, segundo o GDF
Breno Esaki / Metrópoles
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Greve começou em 4 de maio de 2023
Thalita Vasconcelos / Metrópoles
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Professores cobravam reestruturação da carreira e melhorias na rede pública de ensino
Milena Carvalho / Metrópoles
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Categoria também pediu incorporação de gratificação ao salário
Breno Esaki / Metrópoles
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Na assembleia anterior, em 19 de maio, professores haviam rejeitado a proposta do GDF e mantiveram o movimento paredista
Os professores cobram melhores condições salariais e de trabalho. Apesar de estar incluída no reajuste remuneratório de 18%, pago em três parcelas anuais de 6%, a categoria considerou o aumento insuficiente para repor as perdas dos últimos anos.
A greve foi declarada abusiva pela Justiça do DF. A Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) argumentou que os servidores mantiveram a paralisação mesmo após o Executivo local aprovar aumento anual de 6% e propor incorporação de gratificação à remuneração dos educadores.
“Infelizmente, o governo demonstra toda truculência e autoritarismo, acionando, mais uma vez, a Justiça, para dobrar o valor da multa diária imposta ao nosso sindicato por dia de paralisação, para o valor de R$ 600 mil; [determinando] o bloqueio das contribuições sindicais mensais; e [dando] a orientação para o corte de ponto dos professores e orientadores educacionais em greve”, disse o diretor do Sinpro-DF Samuel Fernandes.
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