Notícias e comentários do futebol do Brasil e do mundo (Por Marcondes Brito)

Sete focos que fazem do Flamengo um “ambiente tóxico”

Com as contratações que o clube pretende fazer, muitos atletas vão sair da “zona de conforto”. E isso pode ser bom. Ou não

atualizado 30/05/2023 12:13

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Wagner Meier/Getty Images

O Flamengo não tem apenas o elenco mais caro do futebol brasileiro, como tem dispõe dos melhores jogadores do país. Isso é fato. Mas por que esse time ainda não “acertou o pé” em 2023, depois da passagem conturbada do português Vitor Pereira e da chegada do argentino Jorge Sampaoli, que parece meio perdidão?

Reportagem do portal G1 expõe uma série de problemas no ambiente do Flamengo e a coluna anotou pelo menos sete motivos para que o ambiente no clube Rubro-Negro seja um tanto ou quanto tóxico, prejudicando o rendimento da equipe dentro de campo:

1)- Fontes escutadas pelos jornalistas afirmaram, sem meias palavras, que o clima no Flamengo é “uma merda”. Todos admitem que, após as contratações que o clube pretende fazer, vai aumentar a competitividade e muitos vão sair da zona de conforto. Isso pode ser bom. Ou não;

2)- Existem de três a quatro grupos dentro do elenco rubro-negro, e o clima não é bom. No dia a dia do CT, não se enxerga um sentimento de unidade, independentemente de afinidades fora de campo ou não;

3)- Percebe-se que não existe companheirismo e que ninguém parece disposto a “correr pelo outro”. A sugestão seria uma profunda operação de “lavagem de roupa suja”, a fim de descobrir onde estão os focos dessa desarmonia;

4)- Aos 36 anos, o experiente David Luiz é um jogador que procura ajudar os mais jovens (como fez com Pedro e Rodinei). Entretanto, neste momento parece haver uma certa ciumeira em relação a ele, que se sente claramente isolado e recluso no grupo;

5)- Gabigol, artilheiro e ídolo da equipe, tem facilidade de transitar por diferentes grupos, mas isso não impede que seja alvo de críticas internas, dos próprios companheiros, pela sua personalidade e de supostamente contar com a complacência da diretoria do clube;

6)- A entrevista de Felipe Luiz, após o decepcionante empate com o Ñublense, causou estragos. Gerou interpretação de que poderia estar insatisfeito com o trabalho de Sampaoli, mas pessoas próximas ao jogador garantem que ele não teve essa intenção. Só que ficou difícil de consertar o estrago;

7)- O ritmo de treinamento imposto por Sampaoli está desagradando a maioria. Como entendeu que o time estava muito aquém do esperado, tem exigido muito do elenco com atividades que, em alguns momentos, excedem o esperado pelo Departamento de Saúde e Performance do Flamengo.

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