Alguns artigos da Lei Geral do Esporte, sancionada há um mês pelo presidente Lula, dão direito ao governo de interferir diretamente na gestão dos recursos que são repassados para o Comitê Olímpico Brasileiro, o Comitê Paralímpico Brasileiro e o Comitê Brasileiro de Clubes.
Pode parecer uma decisão sensata, levando-se em conta que o poder público precisa, de fato, saber como os recursos são utilizados por essas entidades, mas acontece que surgiu a possibilidade de essa medida causar consequências no âmbito internacional.
Na Itália, em 2021 o governo tentou a mesma medida, mas acabou desistindo da ideia, simplesmente porque o Comitê Olímpico Internacional (COI) ameaçou banir o país dos Jogos Olímpicos e/ou Jogos Paralímpicos.
A ministra do esporte, Ana Moser, entusiasta dessa iniciativa fiscalizadora de recursos, já sabe que o COI também jogará pesado contra o Brasil. Resta saber se o governo federal resistirá à essa pressão externa.
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