A Sociedade Anônima do Futebol (SAF), que começou a funcionar há pouco tempo aqui no Brasil, deve virar uma tendência para a maioria dos grandes clubes brasileiros.
Embora o Flamengo e o Corinthians – os dois times de maiores torcidas no país – por enquanto ainda tratem o assunto com um certo desdém, outros como o Atlético-MG já dão praticamente como certa a sua inclusão nessa onda.
Segundo a Pluri Consultoria, o Atlético está entre os quatro clubes brasileiros presentes na lista dos 100 maiores do mundo. Por essa avaliação, no Brasil o Galo só perde em valor de mercado para Flamengo e Palmeiras.
Os cartolas dizem ter em mãos propostas de grandes conglomerados empresariais interessados no negócio. E que os valores postos sobre a mesa devem superar aqueles que envolveram as compras das ações do Cruzeiro, do Vasco e do Botafogo, juntos.
Nesses três clubes, o que temos visto, por enquanto, é uma certa timidez na contratação de reforços. Ninguém, até hoje, ouviu falar de um craque, um jogador de nível internacional, que tenha chegado para vestir as camisas de Cruzeiro, Botafogo e Vasco.
E tem mais uma diferença: quem entrar para comprar o Atlético, terá certamente um percentual menor, cerca de 65%, e dará prioridade ao pagamento de dívidas praticamente impagáveis que o clube tem atualmente.
O Atlético é dono da maior dívida dentre todos os grandes clubes brasileiros, algo em torno de R$ 1,3 bilhão. No dia a dia, com dinheiro de patrocinador e bilheteria, a diretoria levaria um século para atender aos seus credores.
A ideia é, com a chegada de novos sócios, essas dívidas serem quitadas, a fim de que a empresa se torne sustentável. Essa é a grande questão: se uma empresa como o Clube Atlético Mineiro se torna sustentável, poderá virar um gigante não apenas do futebol brasileiro, mas mundial.
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