A primeira convocação de Fernando Diniz não tem grandes surpresas, mas tem pelo menos dois equívocos: as ausências do lateral Ayrton Lucas, do Flamengo; e do atacante Vitor Roque, do Athletico-PR.
Se você comparar o lateral do Flamengo com Renan Lodi, por exemplo, perceberá que não existe o menor critério nessa escolha do treinador. Lodi fracassou Nottingham Forest e agora está no Olympique de Marselha, sem absolutamente nenhum brilho.
É mais ou menos a mesma coisa de Matheus Cunha, que foi dispensado pelo Atlético de Madrid e está apagadíssimo no Wolverhampton, da Inglaterra. Vitor Roque é pelo menos dez vezes melhor do que ele.
A propósito, essa dupla Richarlison/Matheus Cunha fez somente três gols em 44 jogos da Premier League. Pode iss?
No mais, Fernando Diniz acreditou nos tricolores André e Nino, que merecem uma chance, e, se quisesse, poderia até levar Paulo Henrique Ganso. Bastaria levar em conta que já não existe um bom meia à disposição nos tempos de hoje. Nem aqui, nem na Europa.
Neymar, agora no futebol árabe, tinha que estar lá. Com uma perna só, ele ainda é o melhor jogador que temos. é bom observar também que a comissão técnica “esqueceu” de Lucas Paquetá – muito provavelmente por conta da suspeita de envolvimento em apostas esportivas, como publicamos aqui na coluna.
Ah, mas ele também não chamou ninguém do Botafogo, o time que está sobrando no Brasileirão. É, faltou mesmo um pouco de boa vontade do treinador com os botafoguenses.
O que pode acontecer nesse início de trabalho de Fernando Diniz? Pode acontecer que ele consiga vencer alguns jogos das Eliminatórias e ganhe a confiança da CBF para permanecer.
Isso porque, na minha avaliação, essa história de Carlo Ancelotti não está resolvida. Acredito, sinceramente, que o italiano não vem. A menos que o Real Madrid comece a perder em La Liga, aí o Florentino vai manda-lo embora sem pestanejar.
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