A investigação às contas do Manchester City por parte da Premier League, que pode levar a sanções administrativas e desportivas significativas, não só aponta para graves consequências para o clube, como também põe em xeque a continuidade do seu jogador mais valioso, o atacante norueguês Haaland, que foi contratado no verão passado por 60 milhões de euros do Borussia Dortmund.
Com um golpe de caneta, a maioria dos motivos que levaram Haaland a escolher aquele destino podem desaparecer e, com eles, o desejo de continuar jogando por lá.
Nesta ordem, primeiro sendo treinado por Guardiola e segundo estando em um projeto que lhe permite ganhar títulos e prêmios pessoais, como a Bola de Ouro. São exatamente esses dois objetivos que ficarão tremendamente ameaçados com a investigação aberta.
As últimas declarações da agente de Haaland, Rafaela Pimenta, ao diário AS revelam a existência de uma cláusula de rescisão que permite que Haaland deixe o City caso não esteja satisfeito.
“Sou à favor da liberdade. É a minha batalha. Sempre digo que uma das minhas prioridades como agente é oferecer ao jogador o que chamo de ‘a chave da porta’. Quando o jogador vai a um clube, faço de tudo para criar as condições para que a chave da porta esteja nas mãos dele. E se amanhã você não aguentar mais estar lá porque não gosta, ou não lhe pagam bem, ou porque sua mulher quer morar em Paris? Bem, você está indo embora, não está? Não gosto quando o meu jogador não tem liberdade para decidir. Fiz todos os contratos para esta agência nos últimos 25 anos. Todos. Não houve uma única vez que um jogador dissesse ‘quero sair’ e que não conseguisse”, completou.
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