Vai começar a batalha da Libertadores 2023 e os participantes estão avaliando as suas possibilidades, após a definição do sorteio dos grupos. E uma declaração de Marcos Braz, vice-presidente do Flamengo, me pareceu inoportuna:
“Acho que o grupo não é ruim. O único fato que dá desconforto é que a gente vai ter que sair para o Equador entre as duas finais do estadual. O jogo é na altitude, temos seis horas de viagem. Mas o Flamengo não pode reclamar”, disse Braz.
Como assim não pode reclamar? O Flamengo pegou Racing (Argentina), Aucas (Equador) e Ñublense (Chile), teoricamente adversários que não brigam por nada. Mas é sempre um perigo achar que vai ser moleza.
Me faz lembrar o caso do diretor de futebol do Corinthians, Sergio Janikian, que, na Libertadores de 2015, quando caiu no sorteio para enfrentar o Guarani do Paraguai – afirmou o clube que havia sido “presenteado” por Deus por não ter de enfrentar um time brasileiro ou um grande expoente da Argentina.
O resultado é que o Timão (que também não tinha do que “reclamar”) foi eliminado pelo adversário paraguaio.
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