Com a saída de Cuca do Corinthians, é provável que a polêmica envolvendo a sua condenação pela Justiça da Suíça, aos poucos, vá sumindo do noticiário. Mas uma postagem no perfil de Bianca Molina (@bimolina), no Twitter, dá detalhes sobre a forma como o ex-jogador do Grêmio saiu da prisão de Berna.
O entrevistado é o advogado é o ex-presidente e dirigente histórico do Grêmio, Luiz Carlos Silveira Martins, conhecido como Cacalo, que, na época, final da década de 1980, era diretor jurídico do clube.
“Estourou a bomba, quatro jogadores presos, e o presidente me chamou, numa sexta-feira de noite, e disse: ‘vai pra lá amanhã’. Eu fui, passei 22 dias e consegui liberta-los. Eles foram condenados, mas eu voltei com ele”, contou Cacalo.
E depois acrescentou um encontro fortuito que teve com Cuca, meses após o episódio:
Fui condenado? Ah, tudo bem, só não vou pisar mais lá na Suíça.
Conhecer os Alpes? Nem queria mesmo.
A minha dívida judicial? Melhor fingir que não existiu.No vídeo, Cacalo, vice jurídico do Grêmio na época do caso. pic.twitter.com/V0ro7Fk9z0
— Bianca Molina (@biimolina) April 28, 2023
“Cuca foi vendido para o Valladolid, hoje time de Ronaldo. E fui para a Espanha, resolver um problema, receber talvez uma parcelas da venda, não lembro, e encontrei com o Cuca, com quem me dou muito bem até hoje. Ai ele disse pra mim assim: ‘O Valladolid vai fazer uma excursão na Suiça. E eu estou com dor no joelho desde já (risos”.
Enfim, Cuca sabia que, se colocasse os pés em território suíço, fatalmente seria preso novamente.
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