Muitos vão se chocar com essa revelação, mas antes de se dedicar completamente ao jornalismo, Sandra Annenberg foi atriz e modelo. A revelação foi feita pela própria durante sua participação no programa Que História É Essa, Porchat?, do GNT, ao lado de Lore Improta e de Marcio Donato.
Além de mostrar essa outra “face” que muitas pessoas não conheciam, a jornalista ainda relatou um momento em que participou de uma cena pra lá de caliente com Edson Celulari, onde precisou ficar completamente nua, quando tinha 18 anos. A personagem vivida por ela em Chapadão do Bugre, série da Bandeirantes, era uma garota de programa.
“Eu soube que havia um teste rolando para essa minissérie e eu queria trabalhar com Walter Avancini”, começou ela, relatando que perdeu a data da audição e, consequentemente, ficou de fora dos testes. Como ela queria muito atuar em um trabalho do diretor, ela insistiu e deixou sua ficha com o pessoal da produção.
Surpresa e colhendo os louros da sua persistência, Sandra recordou que, em um sábado à noite, recebeu o convite de Walter Avancini para participar da produção, após uma outra atriz ser cortada após apresentar problemas durante as gravações.
O nome de sua personagem era Vicenza, uma jovem que trabalhava como prostituta. E sua primeira cena foi completamente nua: “O Avancini vira para mim e fala: ‘Cê já fez alguma cena nua?’ e eu falei: ‘Avancini, eu nunca fiz cena, que dirá nua’. Ele falou: ‘Então, tira a roupa e vai para a cama’ e assim começou a minha história”, recordou a jornalista.
E finalizou: “Meu passado me condena”, com bastante bom-humor.
Após ataques homofóbicos, Sandra Annenberg defende a filha
Após ataques homofóbicos, Sandra Annenberg saiu em defesa da filha, Elisa, de 19 anos, com Ernesto Paglia. “Ninguém diz que é hétero, então também ninguém tem que dizer que não é”, disse a apresentadora, lembrando que cada pessoa precisa ser respeitada, independente da sua orientação sexual.
No dia 29 de junho, mês do Orgulho LGBTQIAPN+, Elisa assumiu a sexualidade e recebeu o apoio da mãe, após fazer uma homenagem à comunidade da qual revelou pertencer.
“Ela nunca definiu nenhuma sigla. Eu respeito qualquer posição que ela tenha. Acho que não tenho nem que questionar isso. Como eu defendo que a sexualidade é de cada um, nunca coloquei rótulos na de ninguém”, ressaltou.
E completou, destacando que a sociedade está em desconstrução: “Hoje em dia essa juventude, que é muito esclarecida, simplesmente vive. Não se rotula. Quando a gente entender e respeitar isso vai ser bem diferente. Porque não precisa colocar nada nas caixinhas. Tem que tirar das caixinhas”.
Sandra Annenberg segue à frente do Globo Repórter, mas vem apostando em uma outra carreira: a de atriz. Após 32 anos longe dos palcos, a jornalista estará no elenco da peça Pedro e o Lobo, que estreia em 28 de julho no Theatro Municipal de São Paulo.