Tem alguns anos. A gente vai na casa dela, pede pra falar com ela e eles nunca permitem. Outras pessoas já foram na residência dela e nada também. Vizinhos e pessoas em comum me ligaram, falando que a viram, mas contaram que ela sempre estava inerte e de braços dados com a mãe.
Pessoas me falavam que ele sempre pedia dinheiro, sempre. Falavam que ela estava estranha, parecendo um robô, que não conhecia as pessoas. Quando eu gravei o podcast, contei tudo o que sabia e o que eu já tinha visto. Depois disso, ele me mandou um áudio por WhatsApp, me ameaçando. Ele já tinha pegado nosso dinheiro. Quando a gente morava junto, relatei essa situação na entrevista. Ele entrou na nossa casa e a gente soube, porque os vizinhos deram as características dele. Daí eu e Sabrina fomos até a casa dele, com a desculpa de procurar uns papéis e achamos o valor que tinha sumido, dentro do sofá.
Teve uma averiguação e, por conta da queixa, foram verificar se ela sofria maus tratos, mas nada ficou resolvido, não deu em nada. Na época, a deputada Verônica Costa também tentou ajudar e abriu uma ocorrência na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher, mas nada foi feito.
Eu cheguei a ir na casa dela, me receberam, porém o padrasto disse que ela não estava bem e era melhor não falar com ela. Ele disse que ela queria umas frutas e tal, eu fui comprar, voltei, mas mesmo assim ele não me deixou falar com ela. Muita gente diz que ele fica pedindo doação pra Sabrina, cesta básica, dinheiro, alegando que ela está precisando, porém ninguém consegue vê-la ou falar com ela. A última vez que estive com ela foi no Natal do ano passado, quando passei de carro pela rua dela e a vi com a mãe. Ela estava muito estranha.
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