Após a repercussão da entrevista dada à Veja nesta quarta-feira (14/6), Alberto Luchetti Neto participou do programa do Chupim, na Rádio Metropolitana, e ressaltou tudo que havia dito sobre o Faustão, sem tirar nenhuma palavra. Questionado se ainda tinha algum convívio com o apresentador, ele foi categórico: “Não. Nem quero! E melhor assim, mantendo distância”.
O diretor-geral do Domingão do Faustão, na TV Globo, no período de 1998 a 2002, destacou que Fausto Silva deveria ter parado no auge do que ter parado nessa “desgraça”, se referindo a atração na Band.
“A verdade é que ele, como grande repórter de campo que foi, não fez o que o Pelé fez, não soube parar. Não fez o que o Michael Jordan fez. E terminou por baixo, saiu pela porta dos fundos da Globo e saiu de forma lamentável da Band. Você tem ideia do que é parar de fazer um programa por falta de audiência? É a pior coisa para um apresentador”, falou.
E Luchetti seguiu acusando Faustão de ser uma pessoa tóxica. “Ele é complexo, é cheio de problema. Não agrega nada, dá mais problema do que solução”, completou. Perguntado se o apresentador o procurou depois das declarações dadas à publicação, ele disse que não. “E nem tem por que, não faz sentido”, lembrou.
O diretor ainda deu ênfase ao “fim de carreira” de Fausto: “Eu tenho dó. Ele podia ter saído na época da Globo, pela porta da frente. Saiu com o estômago virado, sem ter despedida de ninguém. Foi para a Bandeirantes com o espírito fervendo, fez essa imbecilidade de aceitar um programa semanal. Como um homem de 74 anos aceita isso? Você via no ar que ele não tinha mais fôlego para isso”.
E concluiu contando uma passagem em que se estranhou com ele: “O que aconteceu comigo é que eu não tenho ‘meias palavras’. A primeira vez que ele fez isso comigo de reclamar no ar e depois no camarim me pedir desculpa, eu falei pra ele claramente: ‘Não aceito as suas desculpas porque você me criticou a nível nacional e quer pedir desculpa pra mim aqui dentro do camarim, então eu não aceito!”.
