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Citroën 3C 1.6 Fell Pack: veja o que versão tem de melhor (e de pior) 

Motor do hatch e câmbio automático o deixam ágil. Mas acabamento deveria ter mais qualidade para um carro de R$ 100 mil

atualizado 11/07/2023 12:32

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Foto: Stellantis/Divulgação

A marca francesa Citroën cresceu sete vezes mais que o mercado brasileiro nesses primeiros meses de 2023. E o Novo C3 é o responsável pela disparada de 82% nas vendas de junho em relação a maio: foram 2.930 veículos emplacados. A chegada do renovado hatch ainda não completou um ano e já vendeu mais de 22 mil unidades no Brasil, chegando ao top five do segmento. 

Mas quais são as razões desse sucesso, já que as marcas francesas nunca foram bem vistas por aqui? A nova administração pela Stellantis certamente é uma boa razão. As mudanças nas concessionárias, principalmente no processo de pós-venda, certamente seria outra. O recente pacote de promoções com ajuda do governo federal, outro. E o carro em si, remodelado, com boas novidades e visual mais charmoso, é a grande motivação de vendas. 

A coluna Entre-eixos testou a versão mais bem equipada, a Feel Pack 1.6 automática, por uma semana em ambientes urbanos – a vocação natural do modelo. E explica alguns pontos para o bonito hatch ter conquistado esse relativo sucesso. 

Por exemplo: esqueça o velho C3 redondinho e se acostume com o visual mais quadrado e com as maiores dimensões. Ele cresceu mais 3,7cm no comprimento e 8cm no entre-eixos, embora continue, como todos os hatches compactos, com porta-malas miúdo, na faixa dos 315 litros de capacidade. Outra boa ideia da engenharia foi elevar a posição de dirigir, agora bastante elevada – que faz até o modelo parecer um SUV. 

Além disso, a Citroën, para ajudar no seu ‘renascimento’ no país, tem uns ousados pacotes de financiamento e suas variantes de entrada e saída residuais. 

O motor poderia ser outro nesta versão também, com o hatch pegando um desses bons turbinados usados pela Fiat e pela Jeep. Mas ficou o 1.6 aspirado flex – que não é ruim, por sinal, mas o mercado tem pedido propulsores turbos. Ele desenvolve até 120cv (com etanol) e oferta torque de 15,4kgfm. 

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O câmbio automático de 6 marchas é macio. Por ser aspirado e 1,6 litros, o propulsor gasta mais. Consumo está sempre vinculado à forma de condução e outros fatores, mas é sempre na faixa dos 10 km/l na cidade e 12 km/l na estrada (com gasolina, claro). 

O modo ECO ajuda um pouco na economia de combustível ao mudar o comportamento do motor e do câmbio.

O modelo também passou por ajustes na suspensão, o que o deixou macio mesmo em trechos de asfalto de terceira qualidade. As rodas de liga-leve diamantadas de 15’’ dão conta. 

O desenho do sistema de multimídia, bem horizontal, causa estranheza no início, mas é fácil se acostumar. Ela – elevada, no centro do painel, tem 10” e é intuitiva. Aliás, quando se desliga o carro ela se manifesta: quer continuar usando? Vem com Android Auto e Apple CarPlay sem fio. Já o painel de instrumentos peca por não ter conta-giros. 

 

O preço de tabela no configurador do site da Citroën mostra um valor inicial de R$ R$ 97.790. Com a cor cinza artense com teto preto, a mesma da versão avaliada, custa R$ 2.800 a mais. 

Como opcional, apenas um pack de proteção (barras laterais nas portas e protetor de cárter) ao custo de R$ 900. Valor final: R$ 101.490.

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Por ser um carro na faixa dos R$ 100 mil, merecia mais equipamentos. São, por exemplo, apenas dois airbags, os frontais, obrigatórios por lei. Tem indicadores de direção laterais nos retrovisores externos – o que é bom. E sensor de detecção de pressão dos pneus. 

Camêra de ré e limpador e desembaçador do vidro traseiro, este fundamental em hacth, estão lá presentes também. Faltam, também, uma alça de segurança no teto para o passageiro e ajuste de altura no cinto de segurança do passageiro.

O acabamento é à base de plástico – e novamente a relação preço/equipamentos fica desbalanceada.  

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