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Carro popular: Anfavea quer também benefício fiscal para as locadoras

Montadoras já pediram R$ 150 milhões em créditos para ‘dar’ descontos de até R$ 8 mil a modelos de R$ 70 a R$ 120 mil a pessoas físicas

atualizado 14/06/2023 13:03

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Foto: Renato Ferraz

Os fabricantes de automóveis brasileiros querem ampliar os benefícios do programa de renúncia fiscal do governo federal que garante descontos em carros populares para pessoas jurídicas. A medida seria boa para a indústria, que desocuparia mais rapidamente seus pátios, mas principalmente o é para as locadoras de automóveis. 

Elas compram cerca de um terço da produção de veículos novos e têm descontos diretos que podem chegar até a 30% do valor real cobrado numa concessionária. E ainda os revendem, geralmente após um ano de uso, pelo preço de mercado.

Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, a associação que reúne as montadoras, diz que deve haver “isonomia” no benefício, sim. Pondera, no entanto, que espera que o benefício – limitado a R$ 500 milhões em renúncia fiscal para acabar – possa ser usado só por pessoa física. Ele diz não ter ainda informações suficientes para avaliar o impacto das medidas nas vendas de modelos 0km,

O programa de benefícios fiscais para impulsionar a venda de automóveis e veículos pesados já teve a adesão de 9 montadoras de carros e 10 de ônibus e caminhões. O primeiro balanço do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), divulgado pela manhã, mostra que o setor já pediu R$ 150 milhões em créditos tributários; o programa prevê até 1,5 bilhão, incluindo ônibus e caminhões, que deve ser usado em descontos para o consumidor. 

Lima Leite participou da abertura da 1ª edição do evento Anfavea – Conduzindo o futuro da eletrificação no brasil”, que acontece nesta quarta-feira (14), em Brasília. 

Já o ministro Alexandre Silveira, das Minas e Energia, também fez promessas ao setor automotivo – com um viés ambientalista. Disse, por exemplo, que o governo, via Casa Civil, está terminando um projeto de lei para dar incentivos fiscais para aumentar os investimentos em energia limpa. Com isso, disse ele no evento, o país poderá ter metas para descarbonizar a produção de energia.

Silveira quer “incentivar” o uso do etanol, elevando a participação dele nas bombas. Por não compensar financeiramente, apenas três em cada 10 carros são abastecidos com etanol.

Minissalão
O evento no Centro de Convenções Ulysses Guimarães praticamente se tornou minissalão de eletrificados. A Toyota, por exemplo, levou vários veículos – como uns dos primeiros híbridos flex do mundo, o Corolla Cross. 

Apresentou, também, o híbrido plug-in RAV4, um Lexus UX300e, 100% elétrico e o primeiro movido a célula de combustível do mundo, o Mirai. A Mercedes-Benz levou o EQ Electric Intelligence e EQA 250, modelo de entrada da marca no universo dos elétricos. Também apresentou o Mini Cooper S elétrico. A Hyundai levou o Kona. A Audi, o e-Tron. A BMW, o iX. Sem falar nos caminhões e vans eletrificados de várias marcas.

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