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Attack: como fica a versão intermediária da Frontier na briga das picapes

Modelo a diesel 4x4 de 190cv tem preço reduzido em R$ 55 mil. Direção é hidráulica, antiguada, e faltam sistemas de condução semiautônoma

atualizado 04/07/2023 11:14

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Foto: Nissan/Divulgação

A proliferação de picapes no mercado automobilístico brasileiro provocou uma série de mudanças nesse segmento. Principalmente por parte das montadoras – que, por exemplo, fizeram desabar os preços de seus modelos para tentar mantê-los atrativos num universo de muita oferta e pouca demanda. 

Há pouco mais de um mês, a coluna Entre-eixos testou a versão Attack, da Nissan Frontier. Ela custava, então, R$ 275,5 mil. Nesta semana, ela estava sendo anunciada no site da marca por preços a partir de R$ 219.990 – uma redução de incríveis R$ 55 mil (por tempo limitado, ressalta o site). 

Também, pudera: chegaram (ou vão chegar) a Ram Rampage, a Fiat Titano, a Ford Maverick, a nova Ford Ranger, a grande Chevrolet Silverado e por aí vai – sem falar na tradicional força comercial da Toyota Hilux e Chevrolet S10. 

Diante disso, vale a pena apostar nas picapes mais conhecidas, usadas e aprovadas nesses sertões brasileiros? E, especificamente, na versão Attack, a intermediária da linha Frontier avaliada nesse texto? Vejamos os prós e os contras. 

Visualmente, com o facelift que ganhou no ano passado, a Frontier ficou com mais cara de picape, digamos assim: porte robusto, linhas marcantes e uma grade frontal toda em preto fosco no caso da Attack. 

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Aliás, a cor predomina pelo capô, parte central do para-choque, molduras das rodas (de 17’’), estribos, santo antônio e rack de teto. 

Para um carro de R$ 275 mil – pelo menos originalmente -, a lista de equipamentos poderia ser melhor, mas também não decepciona. 

O ar-condicionado é manual, mas tem saída para os bancos traseiros. Vidros, travas e ajustes dos retrovisores são elétricos. Tem piloto automático, mas peca com a direção hidráulica – muita dura em manobras em baixas velocidades. Pode até ser raiz, mas é desconfortável. 

A vida a bordo é relativamente confortável: tem câmera de ré com boa resolução, central multimídia com tela de oito’’, conexão com smartphone via Android Auto e Apple CarPlay, mas apenas com fio, quatro portas USB e três tomadas 12V.  

O painel de instrumentos tem display de 7’’. E os bancos, apelidados pelos engenheiros da marca de “gravidade zero”, têm um exclusivo revestimento de tecido, com camadas de espumas que acomodam bem o corpo e não o cansam após longas horas de viagem. 

O espaço interno é bom até para quem viaja atrás, devido ao entre-eixos de 3,15m – maior do que o ofertado pela maioria das concorrentes.

Do ponto de vista de segurança, são seis airbags – e os essenciais controles de tração e estabilidade e auxiliares de descida e subida em rampa. 

Não há nenhum item de auxílio à condução – algo que está ficando bem mais comum em modelos nessa faixa de preço. Nem sensor de distância nos para-choques, essencial para um carro de tal tamanho, possui.

A caçamba da picape, com seus 1,509m de comprimento, tem capacidade de volume 1.054 litros e é capaz de carregar cargas de até 1.209kg. Infelizmente, não foi possível testá-la carregada.

Sem carga, e em estradas de terra na região de Jaraguá, na Belém-Brasília, ela se mostrou como uma legítima picape: saltadora como uma cabrita, mas com suspensão valente. Por sinal, braço duplo com barra estabilizadora na dianteira e multilink com molas helicoidais, eixo rígido e barra estabilizadora na traseira. 

Não foi necessário o uso mais intenso do tradicional e confiável sistema 4×4 da Nissan – muito menos da reduzida. 

No asfalto, a direção fica mais leve à medida que aumentamos a velocidade e o prazer em dirigi-la retorna. 

A força do conjunto propulsor torna as retomadas e ultrapassagens seguras. O motor é quatro cilindros 2.3, a diesel, capaz de gerar 190cv e 45,9kgfm de torque. O câmbio é automático sequencial de sete marchas. 

O consumo nesse período testado ficou na média dos dados divulgados pelo fabricante: na faixa dos 9 km/l na cidade e dos 11 km/l na estrada.

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