Qualquer pessoa que tenha um animal de estimação bagunceiro sabe a dificuldade que é fazer com que eles obedeçam. Por isso, uma expert revelou a única palavra que não deve ser usada para ensinar cães. Segundo Hannah Gillihan, o termo pode realmente impedir que o peludo execute tarefas.
Ao portal estadunidense Pure Now, a especialista em animais de estimação disse que o uso frequente do comando “ok” pode confundir os cães e atrapalhar seu progresso. Isso porque os seres humanos utilizam o termo regularmente na fala, o que faz perder o significado.
“Muitas pessoas usam isso como uma palavra de liberação ou para fazer seus companheiros executarem algo que desejam. Mas, na verdade, os humanos dizem a palavra ‘ok’ o tempo todo, mesmo sem perceber”, disse Hannah, afirmando que já percebeu a prática com frequência entre os seus alunos.
A treinadora de cães certificada no Zoom Room Dog Training ainda ressaltou que os tutores podem usar a expressão ao falar algo totalmente diferente. Segundo Hannah, isso pode fazer com que o cão pare de executar o que está fazendo no momento.
Em vez de confiar em uma palavra comum como “ok”, a especialista recomendou utilizar termos como “liberar” ou frases como “para mim”. “Essas palavras são muito melhores porque não as usamos com frequência. Então, elas são facilmente reconhecíveis e distintas”.
Hannah, então, concluiu: “Ter uma palavra específica e única ajudará seu cão a entender melhor quando ele deve se levantar, ficar ou ‘ir para o tapete’, por exemplo”.
Outro termo para evitar
De acordo com a treinadora, a palavra “ok” está longe de ser a única frase que os tutores não devem usar para adestrar cães. Muitas pessoas utilizam a frase “deixa para lá” quando não querem que o animal não coma algo do chão ou coloque um sapato na boca.
“Você nunca deve dar ao seu cachorro o que está dizendo para ele deixar. Nunca. Isso criará uma mentalidade no cão do tipo ‘posso ignorar agora, mas vou conseguir pegar mais tarde’, mesmo que você não perceba”, disse a especialista, aconselhando usar frases como “espere por mim” ou “ainda não”.