O príncipe Harry colocou a boca no trombone no livro de memórias Spare, lançado em janeiro. Na obra, ele relatou ter usado drogas nos Estados Unidos. Conforme avaliaram dois especialistas reais em entrevista ao portal britânico Express, o duque de Sussex poderá ter de “fazer as malas” e voltar ao Reino Unido por ter o visto estadunidense suspenso devido às alegações.
Segundo o site, Harry, ao admitir o uso de entorpecentes, abriu brecha para “entrar em conflito com as famosas e rígidas leis de imigração dos EUA”. Instituição que desempenha papel de advocacy para políticas públicas, a The Heritage Foundation acionou a Justiça do país para saber detalhes do visto do duque de Sussex. O príncipe britânico mora em solo norte-americano desde 2020.
Idealizadora do podcast Royally Us, Christina Garibaldi pontuou que a situação de Harry é delicada: “Isso pode ser ilegal. Ele pode ter de fazer as malas e voltar para casa”. Coapresentadora do programa, Christine Ross explicou ter ficado assustada quando o duque de Sussex fez a revelação em entrevistas e na biografia.
“Você tem de declarar que nunca participou e usou substâncias ilegais [para adquirir o visto dos EUA]. Eu me pergunto como o príncipe Harry respondeu a essa pergunta”, garantiu Ross. Para a coapresentadora do podcast sobre a realeza, o filho mais novo do rei Charles se envolveu em uma situação dramática.
“Quando solicita um visto, precisa provar que é realmente um cidadão honesto, que não há chance de ter problemas no novo país”, destacou Christine Ross.
De acordo com o Express, a instituição de direita The Heritage Foundation exigiu que as autoridades americanas divulguem os detalhes do pedido de visto de Harry para garantir que ele foi “adequadamente examinado” antes de ir morar nos EUA.
“Este pedido é de interesse público”, argumentou Mike Howell, diretor de projeto de supervisão da fundação, em conversa com o portal britânico Daily Mail.
Quem solicita qualquer visto para os EUA é questionado sobre o histórico criminal e o uso de drogas. Na maioria das vezes, os pedidos permanecem confidenciais devido à Lei de Imigração e Nacionalidade.
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