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“Planta da imortalidade” controla a pressão alta e ajuda a emagrecer

O doutor em química biológica Lucas Cintra detalha os benefícios da "planta da imortalidade". A erva ajuda no tratamento da obesidade

atualizado 15/01/2024 18:57

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Svehlik/Getty Images

Os resultados da soma de ter uma alimentação balanceada; exercitar-se diariamente; beber bastante água; não se expor ao sol; evitar o estresse; fazer exames clínicos preventivos; e de não consumir bebida alcoólica nem fumar tendem a ser saúde de ferro e longevidade. Mas caso queira turbinar os efeitos, eis uma alternativa: a Gynostemma pentaphyllum, batizada como a “planta da imortalidade”.

De acordo com Lucas Cintra — doutor em química biológica pelo Grupo de Pesquisa em Produtos Naturais da Universidade de Franca (GPNUF), em São Paulo —, a planta é conhecida como jiaogulan.

“Tradicionalmente usada pela medicina chinesa e em algumas culturas, a erva ganhou popularidade nas últimas décadas, quando pesquisadores japoneses resolveram investigar as suas propriedades para a saúde”, assegura.

Segundo Cintra, acredita-se que a Gynostemma pentaphyllum tenha sido utilizada pela primeira vez há 400 anos. Com o passar do tempo, a erva recebeu o título de “planta da imortalidade” por oferecer benefícios à saúde e propriedades medicinais. Por exemplo, ajuda na regulação do sistema imunológico, auxilia na proteção cardiovascular e dispõe de ativos antioxidantes, além de auxiliar no processo de emagrecimento.

Foto colorida de folhas da planta jiaogulan - Metrópoles
A infusão soma diversos benefícios para a saúde

“Na realidade, todas as diversas ações da planta em conjunto elevam a condições de saúde da pessoa, aumentando por consequência a sua longevidade”, assinala o especialista. Em entrevista à Coluna Claudia Meireles, o farmacêutico elenca as “características que contribuíram” para a boa reputação da “planta da imortalidade”. Confira!

1. Ajuda o corpo a ter resistência

O doutor em ciências biológicas detalha que as plantas com essa função ajudam o corpo a se adaptar e resistir ao estresse físico, mental e ambiental. “Isso pode contribuir para a longevidade e a resistência geral do organismo”, evidencia.

2. Antioxidante

Conforme acentua Cintra, o jiaogulan traz na composição ativos antioxidantes. É o caso dos ginsenosídeos, flavonoides e polissacarídeos. O trio de compostos atua para neutralizar os radicais livres do corpo, ou seja, “auxilia na prevenção do envelhecimento precoce e para a manutenção da saúde celular”.

3. Regulação de sistema imunológico

O farmacêutico salienta sobre a Gynostemma pentaphyllum modular o sistema imunológico, o que, consequentemente, fortalece as defesas naturais do organismo contra doenças e infecções.

Uma forma de obter os benefícios da erva é por meio do chá

4. Melhora a resistência à insulina e a capacidade da célula de produzir energia

Os pacientes com pré-diabetes e diagnosticados com diabetes podem usufruir dos ativos da erva. “Essas ações conferem à planta a capacidade de melhorar o controle das duas condições”, reitera.

5. Ação antitumoral

Quem consome a “planta da imortalidade” em forma de chá, como suplemento ou adiciona nas refeições, está oferecendo ao organismo substâncias capazes de “prevenir o aparecimento do câncer”, sugere Lucas Cintra.

6. Proteção cardiovascular

Ingerir o jiaogulan estimula a produção de óxido nítrico, considerado um vasodilatador. “A planta ajuda a reduzir a pressão arterial, sendo interessante para os hipertensos”, indica o especialista. Ele acrescenta que a erva tem ação anticoagulante e, por isso, torna-se importante para evitar infartos e tromboses.

Lucas Cintra aconselha consumir a jiaogulan como suplemento

Outros benefícios

“Outras ações observadas: prevenção de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson; auxílio na perda de peso e de medidas; e proteção e tratamento de inflamações no fígado e esteatose hepática (gordura no fígado)”, lista Lucas Cintra.

Como consumir?

Como já foi dito, dá para extrair os benefícios da Gynostemma pentaphyllum na forma de cápsulas e do chá, prática mais adotada pelos orientais. Outro modo é por meio das refeições. O doutor em ciências biológicas recomenda comprar uma muda da “planta da imortalidade” em lojas especializadas ou na internet. “Cultive-a em casa, fazendo a infusão das folhas frescas ou então adquira as folhas secas em lojas de produtos naturais”, orienta.

O farmacêutico ensina a receita do chá da “planta da imortalidade”

À coluna, o farmacêutico ensina como a preparar a infusão de jiaogulan: “Ferva uma xícara de chá de água e despeje-a sobre as folhas frescas ou secas. A quantidade da planta é uma colher de sopa”. Cintra aconselha adicionar a erva em saladas e em outros pratos, embora seja incomum o consumo na culinária brasileira. De todos os formatos de consumo, o mais receitado pelo expert é a utilização de cápsulas.

“Peça para manipular ou adquira em lojas de produtos naturais e drogarias”, instrui. Segundo o doutor em ciências biológicas, as cápsulas devem ter 150 miligramas. “Tome uma ao dia. A dose máxima é de três”, avisa. A erva não pode ser ingerida por pessoas que usam medicamentos anticoagulantes, a exemplo do AAS e Varfarina.

“Pode aumentar o risco de sangramentos. Grávidas e crianças estão proibidas de consumir”, alega o farmacêutico.

As folhas secas da Gynostemma pentaphyllum são achadas em lojas de produtos naturais

Obesidade

De acordo com o farmacêutico, há um extrato modificado e patenteado da Gynostemma pentaphyllum, chamado de actiponina. Lucas sustenta que a substância tem protagonizado estudos relacionados ao tratamento da obesidade. “Os resultados são positivos”, enfatiza.

“A actiponina ativa a AMPK (proteína quinase ativada por monofosfato de adenosina). Esta enzima tem diversas ações no organismo”, garante Lucas.

Abaixo, confira como os ativos contribuem para o tratamento da obesidade:

  • Aumentar a degradação de lipídios (gordura);
  • Inibir a produção de lipídios nos adipócitos (diminui a produção de gordura que fica estocada em células de gordura);
  • Reduzir a síntese de adipócitos (reduz a produção de novas células de gordura);
  • Regular a ação de alguns hormônios, como a grelina (hormônio regulador da fome).
Lucas Cintra é doutor em química biológica pelo Grupo de Pesquisa em Produtos Naturais da Universidade de Franca (GPNUF)

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