Dar um novo sentido e ajudar outras pessoas a alcançarem seus objetivos. Essa é a meta do especialista em comportamento humano e um dos pioneiros em coaching no Brasil José Roberto Marques.
Para executar esse trabalho com maestria, é necessário pesquisa, dedicação e habilidades de comunicação. Com mais de 30 anos de experiência como coach e um estudioso assumido, ele sempre buscou nas teorias científicas as melhores ferramentas para mudar a vida dos indivíduos de forma positiva.
Em entrevista à Coluna Claudia Meireles, o fundador e presidente do Instituto Brasileiro de Coaching (IBC) revelou que o desejo de explorar o conhecimento para explicar o que acredita ficou ainda mais forte quando passou pela experiência de quase-morte (EQM) há 19 anos.
“Esse é o único livro que eu não escrevi ainda, porque não me sinto suficientemente capaz de explicar. Essa experiência, de estar num outro lugar e ver tantas coisas acontecerem, mudou a química do meu cérebro”, lembra.
Ao se recuperar do momento difícil, o primeiro passo que tomou foi trabalhar a aceitação de si mesmo.
“Olhar para o espelho, me sentir bem, resolver contar uma história legal e parar de ficar reclamando, essa foi a primeira sacada. A segunda foi em relação aos meus pais”, disse José Roberto.
Ao trabalhar as feridas emocionais e entender como funciona a mente humana, o expert começou a aplicar as teorias científicas em cursos e treinamentos pelo Brasil e em outros países, principalmente, por meio da meditação guiada.
Aos 56 anos, o empresário já alcançou mais de 5, 4 milhões de alunos e 25 milhões de clientes. Graduado em administração e teologia, a meta é atender 50 milhões de pessoas até completar 60 anos.
O poder da meditação
“Hoje, esse é o meu maior dom. Meditar é alterar a frequência do cérebro através de cinco ondas principais”, define. A técnica busca focar a mente do praticante em algum objetivo específico, pensamento ou atividade para alcançar um estado de clareza mental e emocional. É estar e continuar no aqui e agora.
Marques define o método como uma “reformatação da trilha neural, uma cura fisiológica”. “A pessoa presta atenção na respiração e vive a história. Com isso, eu reconstruo famílias, as pessoas dentro delas mesmas e fomento o perdão com força. Acho difícil alguém fazer meu curso três dias e não perdoar alguém. O de sete dias, é impossível”, garante.
O especialista em comportamento humano explica que os alunos que passam por essas experiências mudam o processo químico do cérebro e fomentam a tomada de consciência para a mudança que buscam.
“Nós somos o significado que damos para as coisas”.
José Roberto Marques
Definido pela Forbes como o cientista da mente milionária, o coach afirma que o cérebro é a máquina mais poderosa do universo. Para alcançar sucesso em qualquer área, é preciso ressignificar as coisas e aprender com as dores que vivenciamos. Como fazer isso? Por meio do autoconhecimento e meditação.
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“Nós somos nossas memórias. A memória da celebração, das conquistas, da ressignificação e da restauração da dor. Pare de se vitimizar, de mentir e assuma o teu chamado para mudar as coisas”, profere o professor convidado da Universidade de Ohio.
Autor de mais de 40 livros focados no universo coaching, liderança e aprimoramento pessoal, muitos empresários o procuram para ter sucesso nos negócios. Mas, para prosperar, o primeiro passo é olhar para si e descobrir o que há de melhor e pior, garante José.
“É preciso reconhecer e honrar minha história. É ter consciência do meu poder e dos meus pontos de melhoria. Ninguém consegue ter um resultado extraordinário se não honrar e respeitar a própria história”, frisa o empresário.
Homenagem em Brasília
No último dia 21 de abril, durante a comemoração do 63 anos de Brasília, José Roberto recebeu dois títulos importantes durante o tributo a JK: exaltação ao empreendedorismo, na Câmara dos Deputados.
Na ocasião, ele recebeu a Cruz do Mérito do Empreendedor Juscelino Kubitschek, no grau Cavalheiresco de Comendador, e o título de chanceler, da soberana ordem da fraterna integração dos países de língua portuguesa.
O tributo contou com a presença de autoridades brasileiras e o corpo diplomático das oito nações que falam a língua portuguesa: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Principe, Timor Leste e Guiné Equatorial.
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