Uma semana após o Spotify colocar um ponto-final no acordo multimilionário com o príncipe Harry e Meghan Markle, o jornalista Damien Reilly defendeu a tese que a Netflix será a próxima empresa a cancelar o trato com o casal. Uma fonte compartilhou com o profissional da imprensa sobre a gigante do streaming não ter mais conteúdo para extrair dos duques de Sussex.
“A sensação é que o limão foi totalmente espremido”, revelou o informante da Netflix para o jornalista. Harry e Meghan firmaram o contrato com a empresa em setembro de 2020. O casal, então, deveria produzir diversos conteúdos para a gigante do streaming, como documentários, séries, filmes e programas infantis.
Entretanto, ao longo dos quase três anos de parceria, os duques de Sussex desenvolveram apenas uma série documental de sucesso. Intitulada Harry e Meghan, a produção foi lançada em dezembro do ano passado. O contrato entre as partes ficou avaliado em US$ 150 milhões, valor correspondente a R$ 715 milhões em cotação atual. Também fizeram a atração Live To Lead, inspirada na vida de Nelson Mandela.
Na avaliação de Damien Reilly, Harry e Meghan correm o risco de “implodir o império na mídia”, caso a Netflix cancele o acordo milionário. “Primeiro, ela [Meghan] enfureceu grande parte do público no Reino Unido com suas travessuras, mas depois saiu, aparentemente pela promessa de ser melhor compreendida e, portanto, mais livre, na América”, frisou ao analisar a situação.
“A história parece estar se repetindo. Agora, cada vez mais, ela está sendo ridicularizada abertamente pelo que é percebido como fraude, monetização e uso para promoção social, os supostos horrores de uma vida de privilégio real inimaginável”, alegou o jornalista. Segundo Reilly, é difícil imaginar como o casal pode ser bem-sucedido diante das eventuais turbulências.
Embora veja que Harry e Meghan estão em um beco sem saída, o jornalista indica os duques de Sussex a seguirem os passos da realeza, isto é, que fiquem calados ao protagonizarem polêmicas. “Talvez comece com um longo período de silêncio e dedicação inesperadas a causas dignas sem glamour: ironicamente, exatamente o que se espera de um membro da família real britânica”, recomendou.
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