Na última quarta-feira (4/1), quem acompanhava as intrigas relacionadas aos membros da realeza britânica ficou perplexo ao saber da forte acusação de Harry contra o irmão, William. O duque de Sussex alegou ter sido agredido pelo príncipe de Gales em uma briga por causa de Meghan Markle. Nesse domingo (8/1), o caçula do rei Charles disse não partir para a luta com o parente por estar com a terapia em dia.
Em entrevista ao jornalista Tom Bradby, da emissora estadunidense ITV, Harry frisou que, se não estivesse em terapia, teria duelado com o irmão. “Eu escolhi não”, destacou. O confronto entre os dois teria ocorrido em 2019 em Nottingham Cottage, onde o duque de Sussex morava na época. A residência fica dentro da propriedade do Palácio de Kensington, em Londres, na Inglaterra.
Harry e Bradby conversaram a respeito das revelações feitas pelo príncipe no aguardado livro de memórias, editado pela Penguin Random House. A autobiografia, intitulada Spare, chega às prateleiras oficialmente nesta terça-feira (10/1). Um dos capítulos da obra traz a tensa briga entre os dois filhos do rei Charles.
Briga tensa
Segundo conta Harry na obra, William chamou Meghan de “difícil”, “rude” e “abrasiva” ao longo da discussão. Entretanto, a briga ficou mais acalorada e o futuro rei do Reino Unido agarrou o irmão pelo colarinho a ponto de rasgar a roupa. Em seguida, o príncipe de Gales jogou o duque de Sussex no chão, que caiu em cima do pote de ração dos cães da casa. A tigela teria quebrado devido ao forte impacto.
De acordo com o duque de Sussex, William o incentivou a revidar a agressão e lembrou das brigas de quando eles eram crianças. Harry se negou a responder aos atos. Na avaliação da imprensa e de especialistas reais, as declarações feitas pelo príncipe na bombástica autobiografia deverão abalar os pilares da monarquia britânica, em especial o reinado de Charles, pai do autor, além de azedar a relação dos irmãos.
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