Há mais de 20 anos, o botox veio como uma revolução no universo da estética e dermatologia, agindo no relaxamento dos músculos faciais e suavizando linhas de expressão, tanto de rugas estáticas quanto dinâmicas.
Já em 2023, estamos diante de um amplo portfólio de injetáveis (testados, comprovados e aclamados) responsáveis por preencher, contornar, estimular colágeno, eliminar as linhas de expressão, entre muitas outras funções.
Mas se torna impossível falar dos famosos procedimentos aplicados com agulha sem mencionar os extraordinários skinboosters. Afinal, o que são eles?
De acordo com o dermatologista especialista em estética Thiago Perfeito, o skinbooster é um tipo de tratamento que envolve a injeção de substâncias na pele para melhorar a sua qualidade e aparência. “O mais usado é o ácido hialurônico, que é conhecido por sua capacidade de reter água e proporcionar hidratação intensa à cútis”, diz ele.
“Eles são usados para rejuvenescer a pele, aumentar a sua elasticidade, suavizar linhas finas e rugas e melhorar a sua textura e brilho. Eles podem ser usados em diversas áreas do corpo, incluindo o rosto, pescoço, mãos e colo”, explica o médico.
Thiago Perfeito pontua que existem diversas marcas encontradas no mercado. Algumas das mais conhecidas incluem Restylane, Juvederm e Belotero, já disponíveis no Brasil. “Cada uma tem suas próprias fórmulas e métodos de ação, mas todas visam melhorar a qualidade e aparência da derme”, esclarece.
Para o profissional, o correto seria considerar apenas como skinboosters os produtos injetáveis com ácido hialurônico em suas fórmulas, devido à sua capacidade de reter água e fornecer hidratação intensa. No entanto, algumas fórmulas podem incluir outros ingredientes ativos.
A ação do skinbooster, conforme relata o especialista, ocorre por meio do poder hidrofílico, ou seja, de “puxar água” do ácido hialurônico.
Contraindicações
O dermatologista ressalta que as contraindicações para o tratamento são mínimas, mas incluem gravidez, amamentação e alergia a algum dos componentes da injeção. “É sempre recomendado realizar uma consulta com um médico qualificado antes de começar qualquer tratamento estético”, frisa.
Aplicações e durabilidade
De acordo com o médico, geralmente, são necessárias de duas a três sessões, com um intervalo de cerca de duas a quatro semanas entre cada uma. A durabilidade do tratamento, ainda, pode variar dependendo do paciente, mas os resultados costumam durar até 12 meses. “Após o curso inicial, as sessões de manutenção podem ser realizadas conforme necessário”, acrescenta.
Os resultados podem ser notados alguns dias após a primeira aplicação, mas a melhora na qualidade da pele é gradual. “Os melhores resultados são observados após a conclusão do curso inicial do tratamento, ou seja, após duas a três sessões”, expõe.
Beleza com sutileza
Thiago confirma que os skinboosters são uma excelente alternativa para quem almeja uma pele melhor, mas com mais naturalidade. “Eles fazem isso de maneira sutil e natural, melhorando a hidratação e qualidade da pele sem alterar drasticamente a aparência”, reitera.
Para completar, ele destaca uma tendência crescente no uso de skinboosters combinados com outras terapias estéticas para maximizar os resultados. “Essas terapias incluem os lasers fracionados ablativos, como o Pro Collagen de Erbium: Yag, e a radiofrequência microagulhada, como o Morpheus8”, conta.
Essas combinações oferecem, segundo o dermatologista, uma abordagem abrangente para o cuidado cutâneo, visando não apenas a melhoria da textura e da hidratação, mas também o rejuvenescimento integral da pele.
Outra novidade apresentada por ele é o Prophilo, um injetável feito superficialmente na derme igual aos skinboosters, mas considerado um bioremodelador tecidual.
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