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Conheça Curitiba: destino brasileiro tem uma cidade a cada esquina

A Coluna Claudia Meireles pousou na “terra de muito pinhão” e passeou por seus pontos turísticos icônicos! Confira detalhes de Curitiba

atualizado 23/06/2023 17:42

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Gabriel Rosa/Imagem cedida ao Metrópoles

Existem lugares no Brasil que afloram o sentimento no turista de não querer voltar mais para casa já no primeiro dia da viagem. Entre tantos destinos, Curitiba oferece essa sensação de fascínio. Não é à toa, é a representante brasileira no ranking das cidades mais verdes do mundo. Recentemente, a capital paranaense pleiteou o topo no rol de cidade mais inteligente da fronteira verde-amarela, de acordo com o Connected Smart Cities 2022.

A convite da agência de viagens Serra Verde Express e do Instituto Municipal Curitiba Turismo, autarquia da Secretaria de Turismo, a Coluna Claudia Meireles pousou na “terra de muito pinhão” e passeou por seus pontos turísticos icônicos. Verdadeiros tesouros, os parques, museus e praças guardam detalhes da história do local que tem “uma cidade a cada esquina”. E nem ouse duvidar da expressão!

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Parque Barigui
Bosque Alemão
Cachoeira artificial do Parque Tanguá
Beleza de um dos parques de Curitiba
Memorial Árabe, fixado no centro da cidade
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Centro de Curitiba

Ivan Bueno/SMCS/Imagem cedida ao Metrópoles
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Parque Barigui

SMCS/Imagem cedida ao Metrópoles
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Bosque Alemão

Nani Góis/SMCS Arquivo/Imagem cedida ao Metrópoles
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Cachoeira artificial do Parque Tanguá

Michel Willian/SMCS/Imagem cedida ao Metrópoles
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Beleza de um dos parques de Curitiba

Valdecir Galor/SMCS/Imagem cedida ao Metrópoles
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Memorial Árabe, fixado no centro da cidade

Valdecir Galor/SMCS/Imagem cedida ao Metrópoles
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Mercado Municipal

Luiz Costa/SMCS Arquivo/Imagem cedida ao Metrópoles

Seis dias podem ser ideais para quem aspira desbravar as belezas da capital paranaense e, de quebra, estender a viagem para ir até a antiga Antonina e em Morretes, município de onde sai o passeio de trem eleito um dos mais lindos do mundo, segundo os jornais The Guardian e The Wall Street Journal. Sobre trilhos, os passageiros sobem mais de 900 metros acima do nível do mar para chegar em “Chuvitiba” — um dos apelidos do destino.

Parque Tanguá, em Curitiba

Palácio Belvedere

Edificado entre 1912 a 1915, o Palácio Belvedere traz esse nome por significar “pequena construção isolada em local alto, com uma bela vista”. A princípio, era para ser levantada a Igreja de São Francisco, entretanto, ficaram por lá as ruínas do templo e o prefeito da época, Cândido de Abreu, resolveu criar um mirante digno de contemplação.

O ambiente ganhou molde no estilo Art Noveau e, atualmente, tornou-se um Senac Café-Escola. Tendo pegado fogo e com as paredes pichadas, o Belvedere passou por uma restauração por meio do Programa Rosto da Cidade. A repaginada finalizou em 2019.

“Este imóvel é parte importante da história de Curitiba e foi recuperado com pintura antipichação pelo programa de revitalização urbana do Centro Histórico da cidade. Preservar nosso passado e a nossa história é valorizar as futuras gerações”, cunhou o prefeito Rafael Greca em uma placa.

Palácio Belvedere ao lado da árvore araucária

Feirinha

Os arredores do Palácio Belvedere até o centro histórico recebem, aos domingos, a Feira de Artesanato Garibaldi, mais famosa como Feirinha do Largo da Ordem. Ao todo, são mil barracas  divididas em quatro fileiras e que atraem até 22 mil pessoas.

Segundo a relações-públicas e coordenadora de eventos da prefeitura Tisa Kastrup, a ocasião é considerada uma das mais tradicionais da capital paranaense, e reúne tanto turistas quanto moradores.

Centro histórico de Curitiba

Memorial de Curitiba

Os curitibanos sentem orgulho da cidade em que moram. Construções seculares, sendo algumas restauradas ou em processo, dividem espaço com edifícios de arquitetura moderna, a exemplo do Memorial de Curitiba. Inaugurado em 1996, o espaço cultural tem uma estrutura interna que remete a uma araucária. O símbolo do local não surge apenas no formato de prédios, mas também no chão.

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Estrutura que remete a uma araucária
Escultura feita pelo artista João Turin
Ícones religiosos estão à mostra
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Painel com símbolos do Paraná

Marina Ferreira/Metrópoles
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Estrutura que remete a uma araucária

Marina Ferreira/Metrópoles
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Escultura feita pelo artista João Turin

Marina Ferreira/Metrópoles
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Ícones religiosos estão à mostra

Marina Ferreira/Metrópoles

A capital do Paraná é famosa por ter calçadas desenvolvidas com petit-pavê, um tipo de pedra. A pavimentação recebeu desenhos que fazem jus à identidade curitibana. Pinheiro, pinha e pinhão se transformaram em ilustrações dos pisos. Embora atraía a atenção pela criatividade, metade do piso dispõe de faixa de acessibilidade, desenvolvida em um processo de revitalização.

Piso de petit-pavê em Curitiba

Memorial da Imigração Polonesa

Quando criaram o slogan de Curitiba ter “uma cidade a cada esquina” não mentiram e descreveram em palavras o que vem a ser a capital paranaense. A história do ponto turístico se mistura com a vinda do papa João Paulo II ao Brasil, em 1980. O memorial está situado no Bosque do Papa e sob os cuidados de Danuta Maria Lisicki. Atual santo, o então líder da Igreja Católica a concedeu a missão de zelar pelo espaço.

Apelidada de “dona Danuta”, ela acatou o pedido do papa e mantém caprichosamente o local como se fosse o seu próprio lar. Um verdadeiro museu ao ar livre, o memorial soma sete casas, sendo uma delas a exata construção em que João Paulo II celebrou uma das missas em Curitiba.

Como é elaborada de troncos de pinheiros encaixados — estrutura típica da imigração polonesa —, a residência pôde ser montada dentro do bosque.

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O Bosque do Papa é um dos pontos turísticos de Curitiba
O local abrange casas e um belíssimo jardim
Entrada do bosque
Detalhes do espaço
Dona Danuta cuida do refúgio
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Construções polonesas

Marina Ferreira/Metrópoles
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O Bosque do Papa é um dos pontos turísticos de Curitiba

Cesar Brustolin/SMCS Arquivo/Imagem cedida ao Metrópoles
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O local abrange casas e um belíssimo jardim

Valdecir Galor/SMCS/Imagem cedida ao Metrópoles
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Entrada do bosque

Marina Ferreira/Metrópoles
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Detalhes do espaço

Marina Ferreira/Metrópoles
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Dona Danuta cuida do refúgio

Marina Ferreira/Metrópoles
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Memorial Paranista

Ao visitar os pontos turísticos curitibanos, sem dúvidas, irá ouvir o nome do escultor João Turin. Fixado dentro do Parque São Lourenço, o Memorial Paranista reúne as obras do artista brasileiro em tamanho real e em escala heroica. O complexo cultural abrange o Jardim das Esculturas e três edificações interligadas por uma galeria. Fazendo jus a um dos símbolos do estado, o portão tem o desenho de uma araucária.

Ao observar as criações de Turin, notará a representação de ícones do Paraná. É o caso da pinha, pinheiro e pinho, também de índios e onças, animais que fascinavam o artista. Ele chegou a subornar o “cuidador” de um felino a fim de ver os movimentos reais da espécie para desenhar e, em seguida, criar fielmente as esculturas. Entre as 15 obras em proporções heroicas, a de maior destaque é a batizada de Marumbi.

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Jardim e portal com piso em petit pavê
O local é um espaço com obras do artista João Turin
A escultura Guardiões de Marumbi
Detalhes do complexo cultural
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Fachada do Memorial Paranista

Lucília Guimarães/Reprodução
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Jardim e portal com piso em petit pavê

Marina Ferreira/Metrópoles
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O local é um espaço com obras do artista João Turin

Marina Ferreira/Metrópoles
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A escultura Guardiões de Marumbi

Marina Ferreira/Metrópoles
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Detalhes do complexo cultural

Marina Ferreira/Metrópoles

Ópera de Arame

Uma das paradas obrigatórias de Curitiba é a Ópera de Arame. Até Paul McCartney esteve lá. O nome parece estranho, mas ao conhecer ou ver fotografias do local, entenderá o significado. Construído em 75 dias, o ponto turístico está instalado entre os paredões do Parque das Pedreiras. Cercados por árvores e cascatas dos lagos, o teatro e dependências ganharam forma por meio de estruturas metálicas, tubos de aço e teto de vidro.

Diversos artistas nacionais e internacionais passaram pelo Ópera de Arame

É como se o ícone emblemático da cidade fosse um “arame trabalhado”, sem interrupção, desde a ponte até o cume do teto. Levantado praticamente em um estalar de dedos. O endereço não foi construído por acaso, mas a pedido do então prefeito Jaime Lerner em 1992.

No restaurante Ópera Arte, os visitantes saboreiam as pratas da casa — a parmegiana e a lasanha —, enquanto ouvem um jazz da concha do Vale da Música.

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Bailarino no palco do teatro do ponto turístico
Beleza do monumento à noite
O Ópera de Arame tem a estrutura metálica
Pedreiras que rodeiam o ponto turístico
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Concha do Vale da Música

@operadearameoficial/Instagram/Reprodução
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Bailarino no palco do teatro do ponto turístico

@operadearameoficial/Instagram/Reprodução
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Beleza do monumento à noite

Orlando Kissner/SMCS/Imagem cedida ao Metrópoles
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O Ópera de Arame tem a estrutura metálica

Luiz Costa/SMCS/Imagem cedida ao Metrópoles
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Pedreiras que rodeiam o ponto turístico

Jardim Botânico

Cartão-postal de Curitiba, o Jardim Botânico “abriga coleções de plantas silvestres, raras, ameaçadas de extinção e que representam a flora local”. Inaugurado em outubro de 1991, o endereço é o ponto turístico mais visitado da cidade. Quando conhecê-lo, saberá o motivo. Enquanto caminham pelo bosque rumo à estufa, os frequentadores se surpreendem com o imenso jardim francês de formas geométricas harmoniosas, remetendo a um labirinto.

O Jardim Botânico é uma parada obrigatória para os turistas
O ponto turístico é o mais visitado de Curitiba

Reserve um bom tempo para fazer o passeio pela área de 278 mil metros quadrados, afinal, o espaço soma a imponente estufa de ferro e vidro com três abóbadas de Art Noveau; o bosque para contemplar as espécies da Mata Atlântica; e a Galeria das Quatro Estações do Botânico, onde costumam ficar exposições. No ambiente, o visitante se depara com plantas das quatro subdivisões climáticas: verão, primavera, outono e inverno. A entrada é gratuita.

O Jardim das Sensações é outra atração do Jardim Botânico. Inaugurado em 2008, oferece atividades para que os visitantes estimulem o tato, olfato, visão e audição ao terem contato direto com mais de 70 plantas de texturas, aromas e formas diferentes. Feito para adultos e crianças, o programa dura em torno de 30 minutos, porém pode ser interrompido em caso de chuva ou condições climáticas adversas.

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A Galeria das 4 Estações é um dos atrativos do ponto turístico
As ilustrações de plantas
Desenhos expostos
Planta carnívora
O monumento da estufa estampa a foto dos turistas
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Estufa do Jardim Botânico vista da Galeria das 4 Estações

Marina Ferreira/Metrópoles
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A Galeria das 4 Estações é um dos atrativos do ponto turístico

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As ilustrações de plantas

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Desenhos expostos

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Planta carnívora

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O monumento da estufa estampa a foto dos turistas

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O local foi inaugurado em 1991

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Informações para os visitantes

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Ponto de parada

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Detalhes do local bastante visitado

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Torre Panorâmica

Quem desbrava Curitiba andando já fica impressionado, dirá conferir do alto a vista 360º da cidade. A Torre Panorâmica oferece esse atrativo por ter 109,5 metros. O mirante dispõe de uma altura de 95 metros e diâmetro de 22,5 metros. Do ponto turístico, dá para observar o planejamento urbano da capital paranaense, dividido em parte histórica, área urbana e parques “cortam” os setores.

A Torre Panorâmica fica no bairro Mercês

Cada ponto turístico de Curitiba faz questão de exaltar a história de criação do destino. Na Torre Panorâmica, essa missão fica a cargo do painel do artista Poty Lazzarotto. No “quadro”, há desenhos dos primeiros habitantes da capital paranaense, o modo de viver dos indígenas e a chegada dos colonizadores, além de representações de pinhão. No térreo, o Museu do Telefone leva os visitantes a viajarem pela trajetória de evolução do meio de comunicação.

Torre Panorâmica em Curitiba

Museu Oscar Niemeyer

Não é só Brasília a ter monumentos do saudoso arquiteto Oscar Niemeyer. Curitiba dispõe do Museu Oscar Niemeyer (MON). Inaugurado em 2002, o espaço engloba acervo permanente e de exposições itinerantes. Antes disso, a construção horizontal, isto é, o retângulo grande era um prédio administrativo do governo do Estado. Chefe do Executivo de Curitiba à época, Jaime Lerner quis transformar o local em algo voltado para a arte.

Diante do pedido de Lerner, Niemeyer projetou a construção da “torre” do olho, razão para o ponto turístico ser conhecido como Museu do Olho. Em determinada parte, os visitantes vivenciam a experiência de ver o que está dentro do prédio, sem ter entrado. Aos domingos, o gramado ao redor do espaço reúne pessoas que levam os cachorros para se divertir. A programação recebeu o nome de “ParCão”.

O “olho” do Museu Oscar Niemeyer (MON)

Memorial Ucraniano

Com imigrantes das mais variadas procedências, Curitiba presta tributo às etnias e nações que a colonizou. No elenco estão os ucranianos, razão pela qual há na cidade um memorial para os povos do país europeu. Inaugurada em 1996 no Parque Tingui, a praça abrange uma réplica da Igreja Ortodoxa de São Miguel Arcanjo.

Memorial Ucraniano, no Parque Tingui

No interior do templo de arquitetura com estilo bizantino, os visitantes apreciam ícones religiosos e culturais da Ucrânia, a exemplo das pêssankas.

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Ícones religiosos estampam as paredes do templo
Jardim do espaço
Fachada da igreja
Quadros ortodoxos
Detalhes do interior do templo
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Símbolos religiosos da Ucrânia

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Ícones religiosos estampam as paredes do templo

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Jardim do espaço

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Fachada da igreja

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Quadros ortodoxos

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Detalhes do interior do templo

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Pêssanka em tamanho maxi

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Placa que explica o símbolo da arte ucraniana

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Arquitetura do templo

Marina Ferreira/Metrópoles

Hard Rock Cafe

Considerado uma das maiores redes de restaurantes do mundo, o Hard Rock Cafe tem um ponto em Curitiba para chamar de seu. A casa gastronômica e de entretenimento na capital paranaense é a maior do Brasil em relação às outras três unidades de Gramado, Ribeirão Preto e Fortaleza. Os amantes do rock’n’roll desfrutam da oportunidade de saborear saborosos aperitivos enquanto se divertem com o cover dos metaleiros favoritos.

Fachada do Hard Rock Cafe de Curitiba

Ônibus

Para que os visitantes possam confirmar a “incomparável beleza” de Curitiba, a cidade dispõe de um sistema de transporte modelo e acessível ao bolso. Ao comprar um ticket de R$ 50 da Linha Turismo, o passageiro pode descer em quantos pontos da rota quiser no período de 24 horas.

O ônibus double decker passa por 26 atrativos, desde a Praça Tiradentes, ponto de partida, até o setor histórico, fim do itinerário. As informações dos locais visitados estão gravadas em português, inglês, espanhol e francês.

Ônibus da Linha Turismo de Curitiba

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