Vaquinha para entregador agredido por ex-atleta ultrapassa R$ 210 mil

Campanha para ajudar Max Ângelo a comprar uma casa foi iniciada na semana passada, nas redes sociais

atualizado 16/04/2023 16:51

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João Vicente e MaxJoão Vicente e Max Ângelo Reprodução

 

Um vaquinha virtual criada para ajudar o entregador Max Ângelo, agredido pela ex-atleta de vôlei Sandra Mathias Correia de Sá, a realizar o sonho da casa própria bateu a marca de R$ 210 mil em menos de 48 horas. Até o momento, mais de 7 mil pessoas contribuíram.

A campanha de ajuda financeira ao entregador foi iniciada pelo apresentador Luciano Huck e pelo ator João Vicente de Castro, por meio das redes sociais.

“Essa semana encontrei o Max esse ser humano incrível que foi covardemente agredido por uma Racista em são Conrado. Conversei com ele, perguntei qual era seu sonho e ele disse na hora: Sair do aluguel. Portanto abrimos uma vakinha (link nos stories) pra tentar comprar a casa dele. Qualquer valor ajuda e divulgar ajuda demais”, escreveu João no Instagram.

Com a repercussão do caso, Max também já ganhou uma motocicleta e uma bicicleta elétrica.

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João Vicente e Max Ângelo

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Ao prestar depoimento, o entregador Max Angelo dos Santos afirmou que "nem animal é tratado assim"

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A mãe do jovem agredido passou mal ao ver as imagens da agressão

Reprodução/TV Globo
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Em 9 de abril, a ex-jogadora de vôlei Sandra Mathias Correia de Sá é gravada agredindo entregador

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Mulher agride entregadora

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No último domingo (9/4), a ex-jogadora de vôlei e nutricionista Sandra Mathias Correia de Sá foi flagrada agredindo e perseguindo dois entregadores negros no bairro de São Conrado, no Rio de Janeiro. O momento foi registrado por outros entregadores presentes no local.

Nas imagens, ela reclama que os entregadores estavam andando de moto sobre a calçada. Enquanto segura a coleira do cachorro, Sandra discute com uma entregadora e a ameaça diversas vezes.

“Tu não está na favela, filha da p*ta. Tu está aqui. Quem paga IPTU aqui sou eu. Espera”, ameaça.

Momentos depois, ela parte para cima de outro entregador e chega a tirar a coleira do cachorro para bater nele, dando uma espécie de chicotada.

“Ela me tratou como se eu fosse escravo. Só que ela está esquecendo que o tempo da escravidão já acabou há muitos anos, e isso não pode acontecer. É inadmissível. Não tem como aceitar uma situação como essa”, disse Max Ângelo dos Santos à TV Globo.

A Polícia Civil investiga o caso.

 

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