Há quase 32 anos, em 7 de agosto de 1991, Xuxa, na época com 28 anos e Leticia Spiller, com 18, foram alvo de uma tentativa de sequestro no Rio de Janeiro. Enquanto gravavam o Xou da Xuxa no Teatro Fênix, no Jardim Botânico, dois irmãos paulistanos, de 18 e 21 anos, eram perseguidos pela polícia.
A ação começou quando dois policiais foram recebidos com tiros durante abordagem a um carro estacionado irregularmente na Avenida Lineu de Paula Machado, próximo ao teatro. Um policial foi morto e outro foi ferido.
Os criminosos fugiram, mas acabaram sendo perseguidos por seguranças que passavam pelo local em um carro forte. Os dois veículos seguiram trocando tiros até os fugitivos pegarem a contramão e colidiram com outro carro na Rua Maria Angélica.
Um dos irmãos, Douglas Loricchio, morreu na hora, com um tiro na cabeça. O outro irmão, Alberto, foi ferido no pescoço, tórax e pulso. Segundo vigias do carro-forte, ele teria tentado se matar com cacos de vidro no local. Cinco dias depois, ele também morreu por causa dos ferimentos e o inquérito foi arquivado.
Armamento pesado
Os irmãos que planejavam o rapto de Xuxa e Spiller eram estudantes e técnicos em eletrônica. Durante o caminho ao hospital, Alberto teria dito que “amava Leticia” e levaria a paquita, então conhecida como Pituxa Pastel, pois acreditava que ela e Xuxa eram “exploradas sexualmente”.
Com ele, no veículo, foram encontrados um mapa da região earmamento pesado. Eles possuíam pelo menos seis escopetas, além de revólveres, granadas de mão e bombas que poderiam causar grande destruição em um raio de até oito metros.
Xuxa e Letícia só ficaram sabendo do ocorrido horas mais tarde. Segundo a imprensa, a empresária Marlene Mattos não deixou Xuxa saber do crime para não prejudicar o clima alegre das gravações.
