Diante de homenagens e relatos de atuação, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, emocionou-se na última sessão que presidiu no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Nesta terça-feira (26/9), a ministra, que se aposenta no fim de setembro, afirmou que um “mar de emoções” tem tomado conta dela.
Com perfil discreto, Rosa Weber admitiu ser “chorona”. “Eu choro muito, sou muito chorona, mas as lágrimas escorrem para dentro. Mas elas têm, nesses dias, teimado em mudar o rumo, e fica um pouquinho difícil, sobretudo porque temos uma pauta a vencer, uma pauta que me emociona. Saúdo a todos com enorme carinho e enorme agradecimento. Só tenho gratidão”, afirmou a ministra durante a sessão.
Ela contou que fez a escolha pela magistratura há meio século e que é uma honra ter fechado esses últimos 12 anos em uma Corte Constitucional.
“Não pode existir maior honra para um magistrado, uma magistrada de carreira, do que exercer a jurisdição constitucional na Suprema Corte do país. E, sobretudo, porque nós temos uma lei fundamental, uma Constituição Federal cidadã, que nos incentiva a todos e serve como um norte na busca de uma sociedade mais justa, mais solidária, mais fraterna, mais igualitária”, destacou.
Veja:
Quem preside o STF, automaticamente, preside o CNJ. Por isso, ao se aposentar da Corte Suprema, Rosa deixa o comando do CNJ.
Em 28 de setembro, o ministro Luís Roberto Barroso assume o comando do STF, quando Rosa também realiza sua última participação como presidente do STF, para dar posse a Barroso.
