Vice-prefeito de Olinda é feito refém e clama por segurança pública

O vice-prefeito de Olinda, Márcio Botelho, disse que bandidos invadiram sua casa e trancaram ele e outros reféns enquanto roubaram objetos

atualizado 30/07/2023 20:30

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Márcio Botelho vice-prefeito de Olinda Reprodução/Redes sociais

O vice-prefeito de Olinda (PE), Márcio Botelho (PP), foi uma das vítimas de ameaças e cárcere privado em um roubo à própria residência, na cidade da região metropolitana de Recife, na tarde de sábado (29/7). Ele e mais cinco pessoas, incluindo familiares e um entregador, foram trancados em cômodos do imóvel enquanto os bandidos roubavam pertences e precisaram da ajuda de um vizinho para escapar, cerca de 40 minutos após terem sido feitos reféns.

“Com muito pesar, informo fui vítima de uma ação criminosa na minha própria residência, em Jardim Atlântico”, escreveu ele no X, a rede social anteriormente chamada Twitter. “Por volta das 11h20 da manhã, eu, minha mãe e meu sobrinho fomos feitos de reféns por três assaltantes, que confiscaram nossos pertences sob terror”, seguiu ele, no relato.

“Já passamos bem e estamos tomando as medidas necessárias para que a justiça seja feita. Ademais, agradecemos também aos serviços da Polícia Militar e Civil, que foram precisos em seus atendimentos. Aqui, aproveitamos para clamar, também, por mais políticas eficazes de segurança pública”, concluiu o político, na postagem.

Apesar de ocupar um cargo na administração municipal, Botelho não é responsável pela segurança pública, pois essa é uma atribuição do governo estadual. Em entrevista ao G1 de Pernambuco ele foi mais explícito nas críticas.

“A sensação é de insegurança. Pernambuco, e Olinda, principalmente, está abandonada com a segurança pública. A Polícia Civil está sucateada e a Polícia Militar sem efetivo. A gente não vê passar uma viatura aqui”, reclamou o político, numa cobrança ao governo de Raquel Lyra (PSDB) pela contratação de mais profissionais para as polícias.

Político foi vítima de sequestro relâmpago em 2020

Esse não foi o primeiro episódio de Márcio Botelho com violência armada. Em agosto de 2020, o vice-prefeito foi vítima de um sequestro-relâmpago em uma comunidade conhecida como Ilha do Rato, na região metropolitana de Recife.

Botelho contou ter sido abordado por quatro homens armados logo após deixar o prefeito da cidade, professor Lupércio (Solidariedade), e um amigo, em casa. Ele estava falando ao telefone, contou, quando o bando chegou em um veículo Gol preto e anunciou o roubo.

O vice-prefeito foi levado dentro do próprio carro, um Fiat Toro, pelos criminosos. Ele foi agredido durante todo o percurso e, ainda, ameaçado de morte – os criminosos apontaram uma arma de fogo na cabeça dele.

Após cerca de uma hora, o político foi deixado pelo quarteto em um canavial, entre Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho, na grande Recife. Os bandidos também levaram o celular de Botelho.

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