Um ano após depredação, STF mostra cicatrizes e celebra democracia

O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, abre a exposição “Após 8 de janeiro: Reconstrução, memória e democracia”.

atualizado 08/01/2024 12:46

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Imagem colorida do STF, com a estátua pichada após atos de 8 de janeiro Vinícius Schmidt/Metrópoles

Um ano após os ataques que levaram à depredação dos prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, o STF abrirá a exposição “Após 8 de janeiro: Reconstrução, memória e democracia”. A abertura da mostra será feita pelo presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, no Hall dos Bustos, às 14h, desta segunda-feira (8/1).

Confirmaram a presença no evento o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, os ministros Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Edson Fachin, Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin. Além dos ex-ministros Rosa Weber, Ricardo Lewandowski e Ayres Britto. O ministro da Justiça e futuro ministro do STF Flávio Dino; o advogado-Geral da União, Jorge Messias; o procurador-Geral da República, Paulo Gonet Branco, também são esperados.

A destruição no edifício-sede do Supremo Tribunal Federal no dia 8 de janeiro de 2023 gerou prejuízo de R$ 8.616.822,30, com 951 itens que foram furtados, quebrados ou completamente destruídos.

Além disso, a despesa para reconstrução do Plenário, com troca de carpetes, cortinas e outros, foi de R$ 3.424.600,25, totalizando cerca de R$ 12 milhões em prejuízo para os cofres públicos.

Até o momento foram restaurados 116 itens, conforme detalhamento a seguir:

– 22 esculturas (entre bustos, estatuetas, Crucifixo do Plenário e Estátua A Justiça);
– 21 telas e tapeçarias;
– 4 galerias de retratos (Galeria de Ministros, de Presidentes, de Diretores-Gerais e Secretários-Gerais);
– 19 objetos (lustres, Brasão da República, vasos);
– 50 itens de mobiliário (cadeiras, mesas, móvel expositor da Constituição etc.);
– Foi necessária a substituição de quatro telas do fotógrafo Sebastião Salgado.

Exposição

A exposição com a memória do que ocorreu no STF, será aberta ao público a partir de terça-feira (9/1), das 13h às 17h, no térreo do Edifício-Sede da Corte, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

A iniciativa é voltada à preservação da memória institucional da Corte. O público terá acesso a cenas que simbolizam tanto a resistência do STF diante do ataque quanto a retomada das atividades da Casa, além dos esforços das equipes envolvidas na reconstrução e restauração do patrimônio do Supremo.

Veja parte da exposição no Salão Branco da Corte:

A mostra também contempla o projeto “Pontos de Memória”, implementado logo após os atos antidemocráticos e que expõe de peças danificadas, fragmentos decorrentes da violência e demais vestígios físicos do ataque, instaladas em locais de maior circulação de pessoas.

Um ano de 8/1

Logo após a abertura da exposição, Barroso segue para evento do governo federal, preparado a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no Congresso Nacional.

A cerimônia que reunirá os Três Poderes ocorrerá às 15h, no Salão Negro do Senado Federal, em homenagem às instituições democráticas, um ano após os atos extremistas.

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